domingo, maio 31, 2009
sábado, maio 30, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 94ª parte
A Sargenta de Ferro
sexta-feira, maio 29, 2009
quinta-feira, maio 28, 2009
... And You Are Not!
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 92ª parte
quarta-feira, maio 27, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
Factory Made
segunda-feira, maio 25, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 90ª parte
Tom Jones e as Cuecas
domingo, maio 24, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 89ª parte
Weed
sexta-feira, maio 22, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 88ª parte
Which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass,
Of glory in the flower,
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind.
Splendor in the Grass - William Wordsworth
Bon Courage, Chouchou...
Dói Tudo
- Onde dói?
Franzi a testa, arreganhei os dentes e... desci.
Desci vertiginosamente.
Onde dói?
Dói meu peito que permanece curvado em pranto.
Doem meus ombros que não suportam o peso da saudade.
Doem meus ouvidos secos de palavras carinhosas.
Doem meus pés que não têm para quem caminhar.
Dói meu sexo que não se abriu para o filho.
Doem meus olhos que não encontram senão a casa vazia.
Dói meu couro cabeludo que não recebe os unguentos do cafuné.
Dói tudo, doutor.
Dói simplesmente tudo, porque meu corpo não é só essa carne óbvia em cuja massa dedos afundam procurando um nódulo, uma urticária, uma veia estourada.
Dói tudo porque em tudo a alma se coloca e a alma, doutor, a alma sente sem analgésicos.
É claro que eu sei que vai passar, não sou nenhuma ignorante dos mecanismos da vida para, mesmo sob essa dor doída de alma doente, me jogar de um décimo segundo andar de um prédio. Sei que vai passar. Minha razão sabe que vai passar. Sei também que o único tratamento recomendado ao meu caso é o tempo. Sei que tudo isso, tudo isso me é claro, mas por enquanto, por favor, faça esta caridade: não pergunte onde dói.
Stella Florence - Dói Tudo in Por Que Os Homens Não Cortam As Unhas Dos Pés?
Editora Rocco - Rio de Janeiro, 2000
quinta-feira, maio 21, 2009
Ephedrales Ephedrina Ephedra
A efedrina é um composto químico cristalino, encontrada em certas plantas da família das efedráceas, dotados de folhas escamiformes, ramos delgados e articulados, e floração dióica, ou sintetizada, que possui mais de 40 espécies distribuídas em regiões de clima temperado e subtropical. É empregada como medicamento e também usado em doping.
A questão aqui não é tanto se se gosta de rock progressivo ou não. Ou de Soft Machine, King Crimson, Pink Floyd e Frank Zappa, bandas e músicos que, em 1970, foram as principais influências deste grupo. Isso agora, não é o mais importante. A questão aqui é que ontem à noite, no Auditório Municipal Eunice Muñoz em Oeiras, assistiu-se ao desempenho de seis músicos fabulosos, exímios executantes da arte de fazer música. Jorge Pinheiro no vibrafone e percussão, Xico Zé Henriques no baixo e direcção musical, José Machado no violino, João Pinheiro na bateria, António Monteiro na guitarra e Emílio Robalo nas teclas. Exceptuando o João (que é filho do Jorge e que também toca nos TV Rural) todos os membros são os fundadores da banda. Jovens garbosos mancebos de cinquenta e poucos anos (menos o João, claro), em cima do palco a mostrar como é que se faz e toca música nesta terra. A química, a energia e a cumplicidade entre eles, aliadas à experiência e técnica, fizeram desta noite um momento sublime. Pelos mais diversos motivos que não interessam agora para nada, só há coisa de seis meses gravaram o primeiro disco, com um conjunto de dez temas exclusivamente instrumentais, baseados nas músicas originais dos anos 70 e completamente reorquestradas por Xico Zé Henriques. Como já ontem tive oportunidade de lhes dizer, o concerto foi muito, muito bom. Absolutely awsome! Para mais informações é favor consultar: www.ephedraband.com
quarta-feira, maio 20, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 87ª parte
terça-feira, maio 19, 2009
15 Séries de TV
segunda-feira, maio 18, 2009
Jaquinzinhos
Uma mulher entra na peixaria: Bom dia, sr. Manel ! Tem jaquinzinhos?
Manel: Tenho sim, minha senhora!
Mulher: Dê-me então duas postinhas do meio, por favor...
O Orgasmo Maçador
domingo, maio 17, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 85ª parte
sexta-feira, maio 15, 2009
Tertúlia Virtual - Ilha Deserta, 10 Anos
Entretanto, Nauri, separada da família pelo furacão, viu-se lançada na sua própria e singular aventura. A água atirara-a ao mar por cima do atol, agarrada a uma tosca prancha de madeira que lhe havia ferido, magoado e esfolado o corpo. Uma vez no oceano, sob o assombroso acometimento daquelas verdadeiras montanhas de água, perdera a prancha. Era uma mulher de quase sessenta anos de idade, mas nascera nas Paumotus e sempre estivera em contacto com o mar. Enquanto nadava na escuridão, asfixiando, afogando-se, lutando por respirar, um coco bateu-lhe com força no ombro. Naquele mesmo instante, concebeu um plano. Recolheu o coco e durante os sessenta minutos seguintes, reuniu mais seis. Atando-os uns aos outros, formou com eles um cinto salva-vidas que a manteve à tona de água, embora, por outro lado, ameaçasse ferir-lhe o corpo. Era gorda e magoava-se com facilidade, mas já passara por muitos ciclones e, enquanto elevava preces ao deus encarregado de afugentar os tubarões, esperou que o vento amainasse. Às três horas encontrava-se num tal estado de apatia que já não se dava conta de nada. Quando, às seis, sobreveio a calma, não se apercebeu desse facto. Só recuperou os sentidos ao ser atirada à praia. Enterrou as mãos ensanguentadas na areia e, com a ajuda dos pés, rastejou até se encontrar fora do alcance das ondas.
Jack London – A Casa de Mapuhi (excertos) in Contos do Pacífico
1º - Uma vaca leiteira. Espero bem que a querida Heloísa, a vaca, vá produzindo leite suficiente para me alimentar e matar a sede. Com o leite, farei queijo, manteiga e iogurtes e, cá para mim, ainda vou utilizar estes bens como moeda de troca a algum blogueiro náufrago e desesperado que me bata à porta da cabana cheio de fome. Ó Rose, tenho tanta fome… Ai, sim? Olha que maçada. Que tens aí prá troca? Nada?! Ai, não trouxeste nada de útil? Então e o canivetezinho suíço? Faz-te falta? Então, bebe água do mar, também faz bem…
2º - Um boi cobridor. Espera-se que Abelardo, o boi, cumpra as suas obrigações conjugais com a sua amada Heloísa e que daí resulte um vitelinho ou vitelinha de vez em quando. Vitelos estes que, quando crescerem, se espera também que constituam família. E por aí fora. Significa tudo isto mais leite e carne. E a fila de miseráveis, infelizes e esfomeados blogueiros a aumentar à porta da cubata. Coitados…
4º - Uma caixa. Lá dentro haverá papel e canetas para escrever as minhas memórias e ainda 100 livros, o que dá uma média de 10 livros por ano, o que me parece razoável, pois terei pouco tempo livre. A Heloísa, o Abelardo e respectiva descendência manter-me-ão ocupada. Já para não falar da horta no quintal da mansão que entretanto foi sendo construída pelos outros desgraçados perdidos, humilhados e ofendidos em troca de comida.
5º - Cordas. Muitas cordas com as quais me amarrar a um coqueiro quando vier outro maldito ciclone como aquele que me atirou para este paraíso fiscal. Daqui não saio…
Mas como cantava o poeta “é impossível ser feliz sózinho”, deixo-vos com esta curta-metragem, vencedora do Tropfest, o ano passado em Nova York.
O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. Começou há 17 anos em Sydney, na Austrália. Teve a sua 1ª edição no ano passado em Nova York. O vencedor de 2008 foi este filme totalmente filmado com um telemóvel em Sidney e NY, com um orçamento de 40 dólares. O realizador é Jason van Genderen. Adorei, bati palminhas. Partilho convosco. Comida não, mas o filmezinho, vá lá…Enjoy…
quinta-feira, maio 14, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 84ª parte
A Cantiga do Coco
Já estou danada. Acabei de gastar dinheiro em dois pneus da frente, porque os outros já eram slicks e o meu carro chumbou na inspecção por causa disso. Bem, não foi só por causa disso, havia lá mais uns "petits riens", uma lampadinha fundida na chapa de matrícula, outra lampadinha fundida não sei mais onde. A senhora já viu como é que tem estes pneus? Eu, hãã... não quéquetêm... já não tão bons?! Andava eu aqui a poupar dinheiro para comprar uma tenda para levar amanhã para a ilha e já não posso, que nervos! Lá terei que dormir ao relento...