terça-feira, dezembro 29, 2009

Smoke On The Water

(Jack Nicholson)
We all came out to Montreux
On the Lake Geneva shoreline
To make records with a mobile
We didn't have much time
Frank Zappa and the Mothers
Were at the best place around
But some stupid with a flare gun
Burned the place to the ground
Smoke on the water, a fire in the sky, smoke on the water (...)
(...) We ended up at the Grand Hotel
It was empty cold and bare
But with the Rolling truck Stones thing just outside
Making our music there
With a few red lights and a few old beds
We make a place to sweat
No matter what we get out of this
I know, I know we'll never forget
Smoke on the water, a fire in the sky, smoke on the water
(Deep Purple - Smoke On The Water)

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Um Ano Novo Por Dia

"O ano novo é a lata de lixo onde pomos
todos os desejos não realizados do ano que passou."
Historias em quadrinhos Emozioni secondo Lucrezia - Silvia Ziche.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Um Natal Por Dia

Boas Festas, meu povo! De preferência, pelo corpo todo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Um Natal Por Dia

O que engorda não é o que se come entre o Natal e o Ano Novo,
mas sim aquilo que se come entre o Ano Novo e o Natal.
Uma boa Páscoa... perdão, um Bom Natal para todos!

terça-feira, dezembro 15, 2009

Um Natal Por Dia

(Raisparta, há sempre um empata...)

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 141ª parte

As pessoas pensam que basta ter uma cara bonita para ter sucesso neste negócio. Mas se não tens cuidado, mastigam-te e deitam-te fora. Tens que estar sempre por cima do acontecimento e conseguires manter-te lá em cima. É uma selva. Quem é, quem é?

domingo, dezembro 13, 2009

Um Natal Por Dia

Natal é... ires com a tua mãe ao supermercado comprar o peru.

sábado, dezembro 12, 2009

The Queen

Depois do evento ontem à noite - lançamento do livro "Roberto Barbosa - Um Olhar de Fogo" - às 18h30, no IADE, Palácio Pombal, na Rua do Alecrim, 70, em Lisboa - Fotografias de Roberto Barbosa, seleccionadas por Carlos Costa e texto de Jorge Pinheiro (Expresso da Linha) depois do evento, ia eu dizendo, os suspeitos do costume foram comer e beber (que maçada) para o restaurante duns amigos em comum ali para o Bairro Alto. A casa era toda nossa, até porque o local não é muito grande e ocupamos todos muito espaço e ainda por cima somos barulhentos, falamos muito alto e rimos muito (outra chatice). Eis senão quando, entra por ali adentro um das já emblemáticas figuras da noite de Lisboa: o Quéfrô. Para quem não sabe, o "Quéfrô" foi o nome que por cá demos a pessoas de origem indiana ou paquistanesa que andam a vender flores pela cidade, ou melhor, onde as pessoas geralmente se divertem. Como têm dificuldade com a língua portuguesa, em vez de dizerem "Quer Flor?" vai mesmo de "quéfrô?" que a gente percebe. Para além das rosinhas que não cheiram a nada e murcham logo passadas umas horas, agora têm também uns artefactos brilhantes com umas luzinhas de várias cores: anéis, tiaras, chocalhos, óculos, qualquer coisa que nos deixe cegos se nos pusermos a olhar muito fixamente para aquilo durante algum tempo. Estavamos já no cafézinho, dizia eu, quando entra um QuéFrô carregado de quinquilharia. Por qualquer razão misteriosa fui eleita Rainha da Noite (nem sei porquê, eu que nunca saio de casa, que nunca vou a lado nenhum...) Enfim, depois de regatear o preço, como uma boa portuguesa, a minha amiga Paula resolveu presentar-me com uma tiara de plástico e um anel de silicone cheio de coisas brilhantes lá dentro. Vais ter que usar isso o resto da noite, ai de ti que tires isso da cabeça, disse ela. Sendo assim... fui obrigada a tirar retratos naquela figura e andar com aquilo na cabeça o resto do tempo. Juro que é verdade. Perguntem ao Jorge Pinheiro. É claro que as outras invejosas também quiseram comprar anéis e tiaras e seguiu-se mais uma sessão fotográfica com o mulherio todo resplandecente. Lindas, todas elas. Plenas, absolutas e resolvidas. Tive muita sorte em ter-me cruzado com estas pessoas ao longo da vida. E como diz o Calvin (Calvin & Hobbes) "a felicidade não existe. O que existe são momentos felizes".

O Capuchinho Vermelho

Ooooopsssss... será que vamos ter presentes, este Natal?

terça-feira, novembro 17, 2009

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 140ª parte

Arranja um tipo que te ache linda em vez de boazona, que te procure novamente quando te zangas com ele e amuas, que se deite contigo sob as estrelas e oiça o bater do teu coração ou que fique a observar-te enquanto dormes; espera pelo tipo que te beije na testa, que não se importe que te vejam mesmo que estejas de pijama, que te dê a mão em frente aos seus amigos, que te ache bonita de qualquer maneira, mesmo sem maquilhagem. Alguém que te lembre constantemente o quanto és importante para ele e na sorte que ele tem em ter-te encontrado. Alguém que admita perante o mundo inteiro "esta é a mulher que eu amo". (Quem disse isto não foi o James Dean nem a Natalie Wood, mas sim o outro rapaz do retrato). Quem é, quem é?

segunda-feira, novembro 16, 2009

Nasdarovia Tovarich!!!

Na próxima vez que forem a Nova York, já sabem. Nada como um jantarinho no Nello's. O tipo deve ser português e o nome deve ser abreviatura de "manel" ou coisa assim. Aonde vamos jantar hoje? Ao Nello, pois claro. Pagas tu ou pagas tu? Pagas tu, então... e ainda mais uma gorjeta de 5,000 dólares. Importa-se de repetir? Pois. Ou seja, um total de 52,000 dólares para um almoço para 10 pessoas num restaurante todo janota lá na grande maçã, foi quanto Roman Abramovich pagou. Sem pestanejar, imagino. Da, da. A Oeste nada de novo e a Leste tudo de novo? Niet, esprasiva...

segunda-feira, novembro 09, 2009

Dó Ré Mi

Na Suécia....Construída nas escadas do metro em Estocolmo, a escada que toca música à medida que alguém sobe um degrau virou sensação não só entre os suecos, mas na web em diversos países. Com o intuito de promover o exercício físico, a Volkswagen transformou as escadas de um metro em Estocolmo, na Suécia, num piano gigante. À medida que os pés pisam o degrau, ele toca uma nota diferente. A empresa de automóveis afirmou ao jornal britânico Daily Mail que, após a invenção, 66% a mais de pessoas optaram pela escada musical e chamam a novidade de teoria da diversão. Imaginem se a moda pega...

quarta-feira, outubro 28, 2009

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 139ª parte

Algumas pessoas dizem que o meu trabalho não é muito compensador. Pois eu acho que ganhar vinte mil dólares por dez minutos de trabalho é bastante compensador. Eu defendo e adoro o glamour. Todos os dias. Todos os minutos. Quem é, quem é?

Para Cima, Para Baixo, Para Cima, Para Baixo...

O afilhado João Menéres do Grifo Planante aí ao lado, mandou-me hoje esta imagem. Diz ele que viu num consultório de um médico. Diz ele também que um paciente escreveu por baixo: "Se a luz ficar acesa durante mais de quatro horas, chame o seu electricista." Ele diz que viu, eu cá não sei de nada...

quarta-feira, outubro 21, 2009

Ghosts In The Shell

Vejam lá se conseguem adivinhar quem é esta aqui do retrato.
(quando me disseram nem queria acreditar. Mas como vocês são muita espertos...)

Mann Gegen Mann


O novo disco dos Rammstein já está aí. Chama-se "Liebe Ist Fur Alle Da" (O Amor é Para Todos). Para matar saudades, deixo-vos a corrosiva, agreste e muito cor-de-rosa "Mann Gegen Mann" do disco anterior de 2006 e de seu título... Rosenrot. Es stimmt. Gleich und gleich geselt sich gern...

quarta-feira, outubro 14, 2009

DocLisboa 2009

(Anda muito fraquinho, este blog. Tal e qual como a dona.)

sexta-feira, outubro 09, 2009

Noites Bipolares

CRASH


Sinopse: Dennis Hopper interpreta Ben Cedars, um produtor musical que vive à beira de um ataque de nervos (ele é muito aditivo naquela cabeça) mas que no fundo não passa dum coração mole; no elenco ainda estão Ross McCall como Kenny, polícia e que vive em casa de Bebe (Arlene Tur), uma actriz que se torna polícia após fazer um estudo de preparação de um personagem. Clare Carey é Christine que se apaixona por um arquitecto negro e que passa por dificuldades financeiras quando o seu marido Peter (D.B.Sweeney), um investidor do mercado imobiliário, perde dinheiro e desaparece sem deixar rasto. Brian Tee é Eddie, paramédico, um ex-membro de gangue, perseguido pela máfia coreana que não o deixa libertar-se e que luta por ingressar na faculdade de Medicina; Jocko Sims, como Anthony, motorista de Ben e cujo tio tem uma barbearia em South Central LA mas que serve de fachada para outro tipo de negócios também; Luis Chavez, como Cesar, um imigrante ilegal da Guatemala que, num volte-face inesperado, vê a sua vida mudar; Moran Atias como Inez, a cigana, humilhada e ofendida pelo clã e Nick Tarabay como Axel, um detective que mantém um relacionamento com uma colega da polícia e que acabará por comprometer o seu casamento. Cada um deles sofre a pressão, o stress, as vantagens e as desvantagens de se viver numa cidade como Los Angeles. E as vidas dispersas destas pessoas que, no início não se conheciam de lado nenhum, acabam por se cruzar dando origem a outras histórias, outros relacionamentos, outros dramas. Há sexo, drogas, rock'n'roll, violência, paixão, amor, amizade, bondade. A natureza humana em relevo, no seu pior e no seu melhor. As interpretações dos actores são soberbas (a maior parte deles são completamente desconhecidos) e os textos, absolutamente brilhantes. Uma excelente série, que passava na Fox Crime, todas as 4ª feiras às 22h15. Imagina se eu perdia um episódio!... De repente, sem aviso prévio, desapareceu. Alguém me sabe dizer em que canal foi parar? Ou simplesmente acabou a 1ª temporada? Mas que chatice. Como dizia a Rainha Vitória: we are not amused!

quarta-feira, outubro 07, 2009

E Se?...

E se?... Imaginemos uma outra história. Vamos imaginar que afinal James Dean não morreu e que ele é agora um respeitável actor veterano de Hollywood, no seu rancho de família, que criou a sua própria marca de automóveis de corrida, recebeu um Prémio de Carreira pelo seu desempenho e dedicação ao cinema, tornou-se também realizador, embaixador de causas humanitárias e manifestante anti-Vietname. O acidente com o Porsche acontece lá em 1955 mas, depois da poeira assentar, vemos que afinal ele sobreviveu.

"Given more time, imagine the possibilities." Esse é o mote deste filme criado pela agência de publicidade sul-africana King James para a Allan Gray Investment que utiliza a figura quase mítica do actor James Dean para falar da importância de se preparar para o futuro investindo agora. O comercial, fimado inteiramente em branco e preto, mostra-nos cenas da vida do actor que poderiam ser reais se... não tivesse desaparecido tragicamente aos 24 anos. Realizado pela Velocity Films.

terça-feira, outubro 06, 2009

Ladysmith Black Bronzatta

- Pleased to meet you, Mr. Prime Minister - disse ela.
- Madonna Mia, ma che bella donna bronzatta! - respondeu o porco.
- Eu já te dou o "bronzatta", ó mobster filho da puta! - acrescentou o marido.
(e ainda a gente se queixa dos nossos políticos...)

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 138ª parte

A música é para as pessoas. A palavra "pop" significa popular. Isso quer dizer que as pessoas gostam. Sou apenas um idiota qualquer que, por acaso, até faz música. Enquanto a minha cabeça e os meus dedos funcionarem, estou na boa. Quem é, quem é?

domingo, setembro 27, 2009

Hello & Goodbye

Unique Ambigram "Come-In/Go Away" Coco Doormat
Este americanos pensam em tudo. Digo eu. Lembraram-se de inventar este capacho assaz interessante para que quem vá lá a casa fique a saber se é bem-vindo ou não. Assim uma espécie de "Se vens por bem, à minha casa vem" ou coisa assim parecida. Depende de quem lá vai. Os fiscais das finanças, por exemplo, levavam logo com este daqui de baixo. O senhorio, coitado, a reclamar do atraso no pagamento da renda de casa, também (para quem tem casa alugada, claro...). Já para não falar das Testemunhas de Jeová e outros vendedores de enciclopédias, naperons e outros utensílios que não fazem falta nenhuma. Deviam de inventar um a dizer "Desempregado", nada afugenta melhor os chatos do que dizer que não se tem trabalho. A sério. De vez em quando ligam cá para casa umas pessoas dumas empresas de cariz duvidoso a quererem vender qualquer coisa. Ou a dizer que ganhei um prémio de 500 Euros, mas que tenho que o ir levantar à morada tal, no dia tal e falar com fulano ou beltrano. E fingem-se muito admiradas, quase escandalizadas, por eu não querer ir levantar prémio nenhum. A princípio, eu ainda era simpática e tentava explicar-lhes que não queria nada, muito obrigada. Insistiam e quase me obrigavam a mandá-los à merda. Até que um dia, apanharam-me virada do avesso e como estava sem paciência para aturar, mais uma vez, este tipo de conversa, saíu-me - assim de repente - que estava desempregada. Ah, minha senhora desculpe incomodar, sim? Boa tarde. Desligaram logo. Olha, foi trigo limpo. Agora, sempre que alguém liga ou me aborda na rua ou no centro comercial para aderir ao novo cartão de crédito do banco tal, digo logo que estou desempregada. Até fogem. É como se tivesse lepra ou, pior ainda, infectada com a Gripe A. Com os amigos é a mesma coisa. Quando estás na mó de baixo a passar por uma situação temporariamente difícil, algumas pessoas, que julgavas "amigas", desaparecem do radar e nem sequer se preocupam em saber se estás a passar bem ou a precisar de alguma coisa. Nunca ligam e nem sequer atendem o telefone. Quando as coisas melhoram, lá vêm eles outra vez cheios de sorrisos e palmadinhas nas costas, como se nada fosse e a dar desculpas parvas. Para esses, viro-lhes o capacho do "Go Away". Ou melhor, nem sequer os deixo aproximar cá de casa. Nem da minha vida. Mas para quem sempre esteve do meu lado, mesmo em tempos apertados - e não estou a falar de dinheiro, mas sim de apoio moral e psicológico - viro a parte que diz "Come In" e fiquem à vontade. Como diz um velho ditado: "Os amigos conhecem-se no hospital e na prisão". Não foi este o caso, não estive doente nem presa, mas acho que perceberam o que eu quis dizer. Este fabuloso tapete é comercializado pela Unique Ambigram, encontra-se à venda na Amazon.com e custa 79,99 dólares. É claro que não vou comprar porque não sou assim tão subtil. Prefiro esticar o dedo do meio. É mais rápido, mais eloquente e muuuuito mais barato.

Homenagem a João Aguardela



Recebi esta informação por email. O recado está dado, é favor tomar nota.

terça-feira, setembro 22, 2009

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 137ª parte

O amor é sofrimento. Há uma parte que ama sempre mais do que a outra.
Quem é, quem é?

Love Me Do

segunda-feira, setembro 21, 2009

Blow Job

O segredo da juventude é viver honestamente,
comer devagar e mentir sobre a idade.
- Lucille Ball

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 136ª parte

Só os idiotas recusam mudar de opinião.
Quem é, quem é?

sexta-feira, setembro 18, 2009

quarta-feira, setembro 16, 2009

O Pai, a Mãe, a Filha Deles e o Nascimento Dela

Hoje é o dia do meu aniversário. É favor darem-me os parabéns. Vá lá...

terça-feira, setembro 15, 2009

Aural Sex

Mestre incontestável da modernidade francesa, começou cedo a vestir a pele de um velho e depravado fauno. Quando casou com Jane Birkin ela tinha apenas 19 anos e ele já tinha 36. Em 1965, a jovem cantora France Gall foi ao festival da canção com um tema escrito por Serge Gainsbourg e o sucesso que se seguiu foi mais do que suficiente para a levar a cantar mais uma das suas criações: "Les Sucettes" (Os Chupa-Chupas) que causou um escândalo em França, por causa do seu duplo sentido que a ingénua cantora não percebeu até dar por si nas bocas do mundo... Mas é claro que tudo isso fica aquém de "Je t'aime... Moi Non Plus", canção movida a orgásmicos suspiros de Brigitte Bardot e Jane Birkin. O sexo nunca tinha soado tão bem... É claro que a canção foi censurada e banida das rádios em Portugal, Polónia, Espanha e Reino Unido e o Vaticano até se deu ao trabalho de emitir um comunicado oficial "excomungando-a", declarando-a imoral e ofensiva ao promover e estimular "sexo sem amor". Esta canção foi inicialmente gravada com a voz de Bardot em 1968, mas quando ela acabou o namoro que tinha com Gainsbourg e já se encontrava casada com Gunther Sachs, pediu-lhe para não a lançar. Foi aí que entrou Birkin.
Alarmados com todo este protesto público contra uma simples canção tão ofegante, os patrões da Philips Records, retiraram-na do mercado, a 16 de Setembro de 1969. Marianne Faithfull, que tinha recusado fazer um dueto com Birkin nesta canção, chegou a dizer que "não percebo como é que ele conseguiu convencer Jane a gravar uma coisa destas. Ela era uma adorável rapariguinha inglesa da classe alta que ainda andava no colégio. Ele deve ter-lhe moído o juízo de tal forma, que ela acabou por ceder". Até que, a editora independente Major Minor pegou na canção, reeditou-a, tendo esta atingido rapidamente o Número Um na tabela de vendas.

Bochechas

Foto de Jan Saudek

Ex-posed

O fotógrafo suiço Matthias Willi capta com a sua câmara os momentos íntimos de alguns rockstars nossos conhecidos assim que saem do palco. Esta série de fotos intitula-se: The Moment After The Show: Rockstars Exposed.
Iggy Pop
- you got thirty fuckin' seconds...
Chino Moreno - Deftones
Nick Oliveri - Queens of The Stone Age
Jesse Hughes - Eagles of Death Metal
- you made me look good...
Joey Castillo e Josh Homme - Queens of the Stone Age
Els Pynoo - Vive La Fête
Robert Trujillo - Metallica
Kid Rock
Matt Bellamy - Muse
Juliette Lewis - The Licks
- that's the only way to show how we really are...
Gnarls Barkley - Danger Mouse and Cee-Lo Green
Mike Patton - Fantoma/Faith No MOre
Brian Molko - Placebo
Amy Winehouse
- ó Amyzinha, és sempre a mesma, valha-nos Deus...

DJ Dean James

Amanhã, dia 16 de Setembro, o colectivo de dj's Dean James, composto por dois amigos meus vão estrear-se como tocadores de discos no Bar LEFT, ali em Santos. Da qualidade musical não tenho a mínima dúvida, mas quanto à perícia a mexer com os pratos... imaginem se vou perder um prato destes!... Já andamos todos há uma semana a rir só de imaginar o filme. O que vale é que a gente acha graça a tudo...

terça-feira, setembro 08, 2009

Prior Velho, Texas

O escritório onde trabalho, para além dos habituais objectos informáticos que tanta falta fazem numa empresa que se quer moderna e virada para o futuro, também tem um microndas, um frigorífico, copos, pratos e talheres. Isto quer dizer que todas nós - somos cinco mulheres - e até o patrão, levamos o almocinho de casa numa tapéruere, aquecemo-lo e almoçamos por ali mesmo. Por razões que não vêem agora a talho de foice, hoje não levei a marmita e tive que comer fora. Desafiei uma colega minha para vir à rua comer uma salada ou coisa assim e depois de dar por ali uma volta a tentar decidir onde comer, optámos por uma churrasqueira que, disse a minha colega "tem o melhor frango no churrasco que alguma vez comi". Pedimos uma dose para as duas e estava eu toda satisfeita a atacar uma perna de frango quando ela me disse com o ar mais blasé do mundo:
- Ah, tem cuidado com a mala...
- Porquê?!
- Porque aqui costuma haver assaltos - respondeu ela, chupando uma asa.
- Desculpa?! Que história é essa??? - caiu-me a perna do bicho no prato.
- Oh, às vezes entram por aqui adentro uns tipos armados e assaltam toda a gente que cá estiver dentro. Já tem acontecido noutros restaurantes também! Ah, pois é... assaltos aqui à mão armada é o prato do dia...
- Porra, e só agora é que me dizes?
- Ora, quéque queres? Lembrei-me de repente... põe a tua mala aqui deste lado.
Eu nem queria acreditar. Espreitei para dentro da minha maleta e, por entre os apetrechos do costume que, nós as mulheres gostamos de carregar ao ombro, a única coisa valiosa que lá tinha dentro era o meu querido Blackberry, generosa oferta do governo português durante a presidência em 2007. Bem, o rimmel da Chanel também custou um dinheirão, mas como o telefone tem a minha vida lá dentro, optei por tirá-lo da mala. Escondi-o no meio das pernas, por baixo do vestido. E pensei: bom, se me assaltarem dou-lhes a mala e não preciso de me lavantar da cadeira. Pode ser que a coisa passe. E será que me deixam tirar a chave do carro? E a carteira também, já agora. Dou-lhes o dinheiro, são só dez euros. E fiquei ali, excitadíssima a olhar para a porta e, de cada vez que entrava alguém, pensava logo "queres ver que é agora..." Mas não. Vá lá, desta safei-me. Tenho que pensar duas vezes da próxima vez que for comer fora ali naquele sítio. Ah, mas a minha colega tem razão, o frango no churrasco ali é delicioso. E soube-me divinamente. Devia ser da adrenalina. Vim parar ao Texas, não querem lá ver...

domingo, setembro 06, 2009

Tempos Modernos

Devo confessar que desaparecer do meu próprio blogue durante uma semana e deixar aquele gadelhudo feioso e mal vestido ali em baixo como cartão de visita é dum profundo mau gosto. Eu sei, pequenos, eu sei. Até a mim me faz confusão. Como é que eu fui capaz de fazer uma coisa destas!? Mas o que querem que vos faça, hein?! Não tenho tido muita paciência para fazer posts, à noite quando chego a casa não me apetece sequer olhar para o computador, não faço outra coisa o dia inteiro. Passo o tempo todo a conferir números, códigos, referências e outros hieróglifos para os quais tenho pouca sensibilidade. Uma violência! Sou uma mulher de letras, não de ciências. Muito menos, exactas. Estou ali pelo só pelo dinheiro, que até é bem razoável. Chega para pagar a prestação da casa, as contas do costume e, se não me esticar muito, posso voltar aos concertos e a jantar fora com os amigos de vez em quando. Talvez uma viagenzita nas férias que é coisa que já não faço há dois anos e que me está a deixar cheia de nervos. Sinto-me como uma operária fabril numa linha de montagem, com horários para tudo, menos para sair ao fim da tarde. Só falta a sirene a apitar para marcar o compasso. E o trânsito na maldita 2ª Circular já começou a engrossar, nem quero ver quando vier o Inverno e a chuva. E o Prior Velho é um sítio medonho, que não interessa nem ao Menino Jesus. Gosto mesmo é da casa dos frescos do Sr. José, uma lojinha pequenina integrada no mercado lá da zona, que tem os melhores vegetais e a melhor fruta do mundo. N'outro dia comprei lá um melão gigantesco, tive que o arrastar para dentro do carro, e ao chegar a casa despachei logo quase metade, que maravilha! É claro que depois passei o resto da noite a fazer xixi, mas que me soube pela vida aaaah, lá isso soube! E também por lá tem uns supermercados daqueles que anunciam na televisão e ao entrar lá, é como se entrasse directamente em África. Sem passar pela casa da partida. As lojas mais giras são uma farmácia e uma loja de decoração que pertence a uma "motard" engraçadíssima que vai às concentrações de Faro e tudo. Também tem um cabeleireiro, com os serviços básicos que nós, mulheres, tanto apreciamos e necessitamos: mãos, pés, depilações, etc. E tem também uma tabacaria com jornais e revistas e onde meto o Euromilhões, que a esperança é a última a morrer. Camarate fica logo ali, já sei onde caíu o avião do Sá Carneiro. O aeroporto de Lisboa também fica ali perto, sempre que saio à rua, está um avião a aterrar por cima da minha cabeça. Bonito. As minhas colegas são umas queridas, têm-me ajudado imenso e farto-me de falar a contar-lhes os meus disparates. Elas riem-se muito. E o chefe pergunta-lhes se estou a adaptar-me bem. Elas respondem "ah sim sim, ela é muito divertida, super boa onda"... E ele torna a perguntar: "Tá bem e o trabalho? Quero saber é como é que vai o trabalho. Ela está a atinar ou não?" E elas dizem que sim, que estou a integrar-me muito bem. Falácias, isso sim. Eu tinha que vos chatear com esta conversa, estava aqui entalada. Se o mundo não se adapta a nós, temos que nos adaptar a ele. Amanhã à hora de almoço vou comprar mais um melão daqueles, pêssegos e figos. O trabalho é a liberdade? Os tomates do padre Inácio, isso sim!

domingo, agosto 30, 2009

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 135ª parte

Quando ligo a minha guitarra ao amplificador e coloco o volume no máximo, é como se não fosse eu. É algo muito superior que me utiliza como mensageiro. Quem é, quem é?

sábado, agosto 29, 2009

Si si, cariño, también te quiero mucho...

Dancin' In The Street

Life isn't about waiting for the storm to pass...
is about learning to dance in the rain. (anónimo)