domingo, maio 30, 2010

sábado, maio 29, 2010

Un Certain Regard

Em Cannes, o jornalista perguntou a Manoel de Oliveira, que tem já 101 anos e faz filmes desde 1929:
- O senhor nunca se sente cansado?
E Oliveira respondeu:
- Eu nunca me canso, porque nunca tenho pressa de nada.

Fonte: Cahiers du Cinéma, Spécial Cannes - Maio 2010.

quinta-feira, maio 27, 2010

Jean

Gosto de todos os cineastas que se chamam Jean: Jean Vigo, Jean Renoir, Jean Cocteau, Jean Eustache, Jean Rouch, Jean-Luc Godard e Wong Kar-Wai, porque tenho a certeza de que Wong quer dizer Jean em chinês.
Enrique Vila-Matas, in "Diário Volúvel" - Teorema, 2010

quarta-feira, maio 26, 2010

Xarez Monsaraz


Na próxima vez que forem passear para o Alentejo, e passarem ali pertinho de Monsaraz, não percam a oportunidade de almoçar ou jantar neste magnífico espaço, dentro das muralhas do castelo de uma das nossas Aldeias Históricas.

Vista parcial da esplanada

Os amigos Rui e Cláudia, cansados da cidade, decidiram mudar de vida e fizeram as malas, rumo ao Alentejo.

Varanda da esplanada com vista sobre a planície...
Com o chefe Rui a comandar as tropas na cozinha, e a Cláudia na sala, com aquele sorriso que lhe é tão peculiar, atenta a que nada falte nas mesas dos convivas, este espaço já está a ser um sucesso.

O simpático staff que vos espera...
Um brinde ao Xarez Monsaraz e os votos do melhor do mundo para estes amigos que vão obrigar-me a ir mais vezes ao Alentejo.
Para saber mais sobre este lindíssimo lugar, endereço, ementa e vinhos, é favor cliclar:

Viagem
É o vento que me leva.
O vento lusitano.
É este sopro humano
Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar...
Miguel Torga, in 'Diário XII'

terça-feira, maio 25, 2010

Algumas Obras a Ler

Feliz a língua inglesa, que dispõe da expressão "I read a painting". As línguas latinas são mais condicionadas pela separação entre o ver e o ler. Segundo Isidore Isou, fundador do Letrismo, "a letria é a arte que aceita a matéria das letras reduzidas e tornadas simplesmente elas próprias, e que as ultrapassa para moldar, num bloco, obras coerentes". De facto, partindo de Isou, o visitante da exposição Algumas Obras a Ler, vê-se confrontado com uma vasta "biblioteca", a extraordinária colecção reunida pelas mãos de Eric Fabre, que recusa a separação das artes em géneros distintos.

Exposição patente até 22 de Agosto de 2010.

segunda-feira, maio 24, 2010

Southern Point

É já no próximo dia 26 de Maio, no Coliseu dos Recreios, Lisboa. Yessss!...

quarta-feira, maio 19, 2010

Da Inteligência das Mulheres

Cristina de Pisano (em francês Christine de Pizan ou Christine de Pisan, Veneza, 1364 — Poissy, c. 1430) foi uma poetisa e filósofa francesa de origem italiana, conhecida por criticar a misoginia presente no meio literário da época, predominantemente masculino, e defender o papel vital das mulheres na sociedade. Considerada precursora do feminismo. Foi a primeira mulher de letras francesa a viver do seu trabalho.

O seu pai, Tommaso di Benvenuto Pisano, médico e astrólogo, era também conselheiro da República de Veneza. Em 1368, Carlos V, rei de França, nomeou-o astrólogo, alquimista e físico da corte. Cristina foi educada num ambiente favorável aos seus interesses intelectuais - aprendendo várias línguas, lendo os redescobertos clássicos e os inúmeros manuscritos do arquivo real, tudo dentro do espírito humanista do início do Renascimento.
Em 1379, com 15 anos, casa-se com Etiénne du Castel, secretário e notário real. Desta união resultam três filhos: uma menina - que a partir de 1397 passa a viver no mosteiro de Poissy como companheira da filha do rei Carlos VI de França, Marie de Valois -, um rapaz, Jean e um outro rapaz que morreu na infância.
A morte do marido em 1390 deixa Cristina numa delicada situação financeira, devido às dívidas contraídas por ele. Decide, então, dedicar-se às letras, numa tentativa de se sustentar a si e aos filhos. As suas primeiras baladas, compiladas em Le livre de Cent Balladés, chamam a atenção da corte e de alguns ricos mecenas, como João de Berry e o Duque de Orléans.

No entanto, é a disputa com Jean de Meung sobre o seu poema Roman de la Rose (Romance da Rosa) que estabelece o seu estatuto como escritora. O Roman de la Rose era um dos livros mais populares em França e resto da Europa no século XIV; representava as mulheres como nada mais que sedutoras, numa mordaz sátira às convenções do amor cortês. Cristina, nos seus poemas Epistre au dieu d'Amours (Epístola ao Deus e Dit de la Rose, publicados em 1401 e 1402), pôs em causa o mérito literário do poema, criticando os termos vulgares usados para descrever as mulheres, objectando que tal linguagem não era usada por damas nobres e servia apenas para denegrir a função natural e própria da sexualidade feminina. O debate foi extenso e, devido à participação da escritora, centrado na representação e tratamento das mulheres nos textos literários, ao invés de no talento literário de Meung. Estabeleceu a reputação de Christine como intelectual capaz de apoiar a sua causa com argumentos lógicos e bem fundamentados. A sua obstinação e coragem conquistaram a admiração e apoio de alguns dos grandes pensadores da época, como Jean de Gerson e Eustache Deschamps.


De O Livro das Três Vertudes - também conhecido como O Espelho de Cristina - chegaram até nós 21 manuscritos. Em português, há pelo menos três translados e uma edição impressa - talvez mandada traduzir por D. Isabel e publicada em 1518 por ordem de D. Leonor, viúva de D. João II. Este texto formará com o anterior, O Livro da Cidade das Damas, "um conjunto em que, pela primeira vez, está patente uma tomada de posição feminina contra a tradicional imagem da mulher como ser menorizado e desprezado." O Livro das Três Vertudes é dividido em três partes, de acordo com os "estados" sociais: as princesas, as duquesas e grandes senhoras; as senhoras e donzelas que andam na corte, mais as baronesas; e depois as mulheres das vilas e lugares, do povo, dos lavradores. A todas se pede o mesmo - além de amar a Deus - o discernimento, a justiça, a sabedoria. "Na realidade, a inteligência é a nova qualidade que a autora introduz no perfil feminino. É a inteligência que deve comandar a actuação da mulher: a inteligência das intenções, inteligência das relações de forças. A busca do Bem é o fim último que deve presidir, em cada momento, às suas atitudes e, para isso (...) não deve hesitar, se necessário, em usar inteligentemente de manha e dissimulação". Nos seus restantes trabalhos nunca deixou de defender a importância das mulheres e das suas contribuições para a sociedade ou a igualdade dos sexos e a necessidade de dar uma educação igual tanto a rapazes como a raparigas. Tenta ainda mostrar às mulheres como cultivar qualidades que as ajudem a lutar contra a crescente misoginia.
A sua última obra, Ditié de Jeanne d'Arc, foi escrita no mosteiro de Poissy, para onde se retirou no fim da vida. Nela, celebra o aparecimento de uma líder militar feminina, Joana d'Arc, que recompensa todos os esforços das mulheres na defesa do seu sexo.
Desconhece-se a data exacta da sua morte. Ao contrário do que se poderia supôr, esta não ditou o seu esquecimento, mas o interesse pelos seus livros e ideias apenas aumentou.

O Livro das Três Vertudes, a Insinança das Damas - Caminho, 2002

The Idiot


Um sujeito está para ser admitido num emprego. O psicólogo dirige-se ao candidato e diz:
- Vou aplicar-lhe o teste final para a sua admissão.
- Perfeito, diz o candidato.
Aí o psicólogo pergunta:
- Você está em uma estrada escura e vê ao longe dois faróis emparelhados vindo na sua direção. O que você acha que é?
- Um carro, diz o candidato.
- Um carro é muito vago. Que tipo de carro? Um BMW, um Audi, um Volkswagen?
- Não dá pra saber, não é?
- Hum..., diz o psicólogo, que continua: Vou fazer-lhe uma outra pergunta: Você está na mesma estrada escura e vê, só um farol vindo em sua direção, o que é?
- Uma moto, diz o candidato.
- Sim, mas que tipo de moto? Uma Yamaha, uma Honda, uma Suzuki ?
- Sei lá, numa estrada escura, não dá pra saber... (já meio nervoso).
- Hum..., diz o psicólogo. Aqui vai a última pergunta: Na mesma estrada escura você vê de novo só um farol, menor que o anterior. Você percebe que vem bem mais lento. O que é?
- Uma bicicleta.
- Sim, mas que tipo de bicicleta, uma Caloi, uma Monark?
- Não sei...
- Você foi reprovado! - diz o psicólogo.
Aí o candidato muito triste com o resultado, dirige-se ao psicólogo e diz:
- Mesmo eu não sendo aprovado achei interessante esse teste. Posso fazer uma pergunta ao senhor, nessa mesma linha de raciocínio?
E o psicólogo satisfeito responde, claro que pode!
- O senhor está tarde da noite numa rua mal iluminada. Aí vê uma moça com maquilhagem carregada, vestidinho vermelho bem curto, girando uma bolsinha, o que é?
- Ah! - diz o psicólogo - é uma puta.
- Sim, mas que puta? Sua irmã? Sua mulher? Ou a puta que te pariu?

"Na Natureza só existem duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana e não tenho a certeza qual das duas vem primeiro" - Albert Einstein

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 148ª Parte

A vida é uma viagem, não um destino.
Quem é?

segunda-feira, maio 17, 2010

Snapshots - 3

Bowie é um homem a sério e eu sou uma mulher a sério - tal e qual
como a Catherine Deneuve. - Iggy Pop

Festival Silêncio!

Saul Williams, uma das maiores referências internacionais do slam e da palavra dita, é o grande convidado da 2ª edição do Festival Silêncio! Pela primeira vez em Portugal, o poeta, escritor, actor e músico norte-americano sobe ao palco do Musicbox para um espectáculo único. A passagem de Saul Williams por Lisboa será ainda pretexto para um master class na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa numa parceria conjunta com o Centro de Estudos Anglísticos e para uma participação na rubrica “Conversas do Silêncio”. Pelo segundo ano consecutivo, o Festival Silêncio! volta a transformar Lisboa na capital da palavra recuperando a tradição da palavra dita através de um evento internacional dedicado às novas tendências artísticas e expressões urbanas. De 16 a 26 de Junho, a capital vai receber espectáculos de Spoken Word e de Poetry Slam, conferências, debates, workshops, lançamentos, leituras encenadas, poesia sonora e mostras de Vídeo Poetry, inserindo-se num movimento internacional cada vez mais importante na arte urbana contemporânea. Em breve toda a programação da 2ª edição do Festival Silêncio. Fique atento. O Festival Silêncio! é um projecto desenvolvido pela editora 101 Noites, Musicbox, Goethe-Institut Portugal e Instituto Franco-Português, com o apoio da Direcção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa – EGEAC e o alto patrocínio do Fundo Franco-Alemão para Países Terceiros.

Uma das maiores referências internacionais de spoken word, Saul Williams começou sua carreira no Nuyorican Poets Café, em Manhattan, onde era presença assídua nos concursos de poetry slam. Depois de ter vencido várias noites e de ter integrado uma equipa de slammers, Williams foi o protagonista de Slam, filme de 1998 que retrata as dificuldades de um jovem poeta afro-americano marcado pela violência e pelo tráfico de droga. É ainda nesse ano que o multifacetado artista publica o primeiro livro The Seventh Octave – uma antologia com alguns dos seus primeiros poemas – e se lança também na música. Estreia-se nos discos com Amethyst Rock Star, produzido pelo mítico Rick Rubin, e da colaboração que inicia com Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, nasce o álbum The Inevitable Rise and Liberation of Niggy Tardust, de 2007. No ano passado, Saul Williams deu voz ao seu último livro num álbum de spoken word com a colaboração musical do The Arditti Quartet. Com os emblemáticos poemas “Not In Our Name: A Pledge To Resist” e “Said The Shotgun To The Head”, Williams afirmou-se desde logo como uma voz crítica que não esconde preocupações sociais e políticas.


quinta-feira, maio 13, 2010

O Gerânio

Flannery O'Connor
1925-1964


O GERÂNIO
Flannery O'Connor
Edição inédita a nível internacional.

Nesta edição reúnem-se num único volume, e pela primeira vez, todos os contos que Flannery O’Connor foi publicando, de forma dispersa, em revistas literárias. Alvo de rasgados elogios e de múltiplos prémios, estes contos percorrem toda a carreira literária desta importante autora. Com esta publicação conclui-se a tradução integral para língua portuguesa da sua obra ficcional.

"O universo de O’Connor é contagioso como um vício lento."
- José Guardado Moreira, Expresso

The Given Day

Por vezes, quando reflicto na quantidade de cerveja que bebo, fico envergonhado. Mas depois, olho para o copo e penso em todos aqueles trabalhadores da cervejeira e nos seus sonhos e desejos. Se eu não bebesse esta cerveja, poderiam ficar sem trabalho e com os seus sonhos destruídos. Portanto penso: é melhor beber esta cerveja e deixar que os sonhos deles se concretizem, do que ser egoísta e pensar só no meu fígado. – Babe Ruth

terça-feira, maio 11, 2010

Retrato do Artista Enquanto Jovem - 147ª Parte

Eu não me sinto assim tão bonita como dizem que sou, porque consigo ver imensas falhas. As pessoas têm opiniões muito estranhas. Dizem-me "Oh, és tão magra!" como se isso me deixasse muito feliz! Quem é?

OSGEMEOS

Os irmãos brasileiros Gustavo e Otávio Pandolfo (n. 1974, São Paulo) conhecidos como OSGEMEOS, estão envolvidos na criação dum mundo fantástico, cheio de histórias quotidianas em forma de poesia. A pintura feita nas ruas e as criações feitas para obras e instalações em galerias e museus, partem da mesma inspiração onírica que existe dentro da mente destes irmãos gémeos, cuja obra é agora apresentada pela primeira vez em Portugal.
Exposição patente até 19 de Setembro de 2010.

Oh My Darling, Clementine!



... como se das mãos da mãe nascessem... Lindo! Viva o kitsch!

In a cavern, in a canyon,
Excavating for a mine
Dwelt a miner forty niner,
And his daughter Clementine
Oh my darling, oh my darling,
Oh my darling, Clementine!
Thou art lost and gone forever
Dreadful sorry, Clementine
Light she was and like a fairy,
And her shoes were number nine,
Herring boxes, without topses,
Sandals were for Clementine.
Oh my darling, oh my darling,
Oh my darling, Clementine!
Thou art lost and gone forever
Dreadful sorry, Clementine
Drove she ducklings to the water
Ev'ry morning just at nine,
Hit her foot against a splinter,
Fell into the foaming brine.
Oh my darling, oh my darling,
Oh my darling, Clementine!
Thou art lost and gone forever
Dreadful sorry, Clementine (...)

Presume-se que esta canção tenha sido escrita por um tal Percy Montross, cerca de 1880. Outras fontes indicam que foi baseada numa outra chamada "Down by the River Liv'd a Maiden" de H. S. Thompson (1863)
Esta canção conta a história de um mineiro que garimpava ouro num rio da Califórnia. A filha, Clementine, que andava por ali a ajudar, ficou presa nuns troncos de madeira e afogou-se porque o pai não sabia nadar. Há outra história que diz que esta canção era apenas cantada pelos mineiros durante a corrida ao ouro na Califórnia em 1849. Não é que isto tenha alguma coisa a ver com o restaurante da minha amiga Clementina, mas pronto, apeteceu-me contar. Acho que da próxima vez que eu lá for, ela vai pôr-me arsénico na comida... Oh, dreadful sorry, ó Clementine!

segunda-feira, maio 10, 2010

Close Your Eyes

(...) E esfregava o peito e a barriga; o suor caía-lhe do rosto. Bum, crash! O baterista enterrava as caixas no chão e fazia voar o ritmo com as suas batutas assassinas, ratlei-bum! (...) O pianista limitava-se a bater as teclas com os dedos abertos em leque, acordes a intervalos, enquanto o grande saxo-tenor arranjava sopro para outra intervenção - acordes chineses, que faziam o piano estremecer em todos os seus madeiramentos, chink, boing! O saxo-tenor saltou da plataforma para baixo e ficou entre a multidão, sempre a soprar; tinha o chapéu caído para os olhos; alguém lho puxou para trás. Ele pulou de costas para o estrado, novamente, e soprou uma nota rouca, áspera, tomou fôlego, levantou o instrumento e soprou uma nota estridente que se perdeu no ar. Dean estava directamente diante dele, com a cara inclinada para a campânula, a bater palmas, pingando suor nas chaves do saxo, e o homem notou-o e deu com o instrumento uma louca gargalhada alquebrada; toda a gente riu e se balançou. Finalmente o saxo-tenor decidiu estourar com tudo: dobrou-se todo e aguentou um dó durante imenso tempo, enquanto tudo enlouquecia em seu redor, os gritos aumentavam e eu esperava ver a força de polícia da esquadra mais próxima entrar pela porta dentro. Dean estava em transe. Os olhos do músico estavam postos nele; tinha ali um louco que não somente compreendia, mas também se interessava e queria compreender mais, e muito mais do que havia e começaram um duelo sobre isto. Tudo saía do instrumento; já não eram frases, mas simples gritos, gritos Boohh! e para baixo até Biihi! e para cima até Iiii! e para baixo novamente, em sons que ecoavam lateralmente. Tentou tudo: para cima, para baixo, para os lados, de cima para baixo, horizontal, trinta graus, quarenta graus e finalmente caíu de costas nos braços de alguém e desistiu e toda a gente se acotovelou e gritou: "Sim! Sim! O tipo chegou lá!" Dean enxaguou-se com o lenço. Depois o saxo-tenor subiu novamente à plataforma e pediu um ritmo lento, olhou tristemente para a porta e começou a cantar "Close your eyes". As coisas acalmaram por um momento. (...)
Excerto de "Pela Estrada Fora" - Jack Kerouac


quinta-feira, maio 06, 2010

So What


Gravação ao vivo em Abril de 1959. Miles Davis e John Coltrane tocando "So What", do album "Kind Of Blue."

quarta-feira, maio 05, 2010

Pare, Escute e Olhe!


Novo sinal de trânsito a ser colocado nas proximidades
das escolas religiosas e junto aos portões de acesso.

terça-feira, maio 04, 2010

Rudy Wants To Buy Yez A Drink

Não se pode ser um verdadeiro país se não se tiver uma cerveja nacional e uma companhia aérea. Ajudará se tiverem uma equipa de futebol, ou armas nucleares, mas sem cerveja não vão a lado nenhum. – Frank Zappa

segunda-feira, maio 03, 2010

À Espera...

Homem: ó Deus...
Deus: sim...?
Homem: posso perguntar-te uma coisa?
Deus: claro.
Homem: o que é para ti um milhão de anos?
Deus: um segundo.
Homem: e um milhão de dólares?
Deus: um cêntimo.
Homem: Deus, podes dar-me um cêntimo?
Deus: espera um segundo...