quarta-feira, dezembro 31, 2008

A Fogueira das Vaidades

Não sei se já decidiram qual a fatiota que vão usar prá festa de logo à noite, mas como sou amiguinha, venho aqui humildemente, deixar-vos umas sugestões. Pode ser que o extremo bom gosto destes personagens das fotos vos inspire...nunca se sabe! E para não ter que repetir aquela ladaínha do costume, ah feliz ano novo e tal, isso já vocês sabem, espero que, pelo menos, entrem no novo ano a rir. No que eu puder ajudar, já sabem, podem contar. Aqui fica a minha modesta contribuição... Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...
Que raio de coisa é aquela que o gajo tem na cabeça? Será que vai casar? Será que é ele a noiva?
Onde se meteram os fotógrafos? Viste para onde foram? Estamos aqui, aqui!!!...
Olhó cabelinho desta. A outra está repetida, eu sei, enganei-me e já não me apeteceu alterar.
Reparem no ar prazenteiro e gabarolas deste man aqui. Vai com duas, vestidas de igual e uma delas de barrigão! Toma, não é pra todos! Este outro deve ser o Stevie Wonder lá do sítio! Já copiaram os vossos modelos favoritos? O meu é este castanho daqui. É assim mesmo que vou entrar no Lux logo à noite. Um excelente 2009!!!

terça-feira, dezembro 30, 2008

Marc Bolan & T-Rex - Children of the Revolution

A Menina da Rádio


Andei ontem até às duas da manhã a rebuscar o baú das recordações. Entre postais, bilhetes de concertos e outras coisas que já nem me lembrava que existiam, encontrei este postalzinho que, curiosamente, me foi enviado de Londres por um amigo em 1989. Mas fiquei danada porque não consigo encontrar dois "documentos" importantíssimos que dariam origem a dois posts de vos deixar cinzentos de inveja. Não me parece que os tenha deitado fora, estas coisas guardo sempre, mas onde raio é que aquela porcaria estará enfiada?!?! Que nervos!!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Ronnie Scott's - Londres


Estamos em Julho de 1999 e eu estava a passar um fim de semana alargado em Londres. Sabendo da minha paixão pelo Jazz, o meu namorado da altura e que por acaso até vivia lá, resolveu presentear-me com uma noite no Ronnie Scott's. Nesse Verão, este que é um dos clubes de Jazz mais famosos do mundo, comemorava os seus 40 anos de existência. Nessa noite, quem estava a tocar era Roy Ayers e a sua banda. E foi um dos concertos da minha vida, principalmente pelo local onde estava. A atmosfera muito própria e toda aquela magia de estar sentada lá a respirar e a absorver aquilo tudo, são inesquecíveis. À saída, estava Roy Ayers sentado perto da porta a dar autógrafos e fui lá pedir-lhe um também. Peguei num programa (esse daí da foto) aproximei-me, hello could I have your autograph, please? E ele vira-se para mim e pergunta:
- Ok, what's you name?
- Well, Bé...
- Excuse me?!?!
Eu repeti o nome.
- Can you spell it, please?
- It's BE
- BE? Jesus, what kind of a name is that?! - virou-se a rir para um tipo que estava atrás dele - did you hear that? Her name is BE!
- Cool name. Short and simple. - disse o outro.
- OK, BE here's for you! - e escreveu no programa - To be or not to be - there you go! Nice talking to you!
- Gee, thanks a lot! Very nice concert! Had a great time!
- Thank you, glad you liked it.
Em 2009, o Ronnie Scott's vai comemorar 50 anos. Não me importava nada de lá voltar...

Juntamente com o Village Vanguard e o Blue Note, em Nova Iorque, o londrino Ronnie Scott's é um dos santuários do jazz em todo o mundo.
As fotografias a preto e branco que cobrem as paredes estão lá para lembrar Dizzy Gillespie, Ben Webster, Coleman Hawkins, Stan Getz, Charles Mingus, Thelonius Monk, Dexter Gordon, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Sonny Rollins, Bill Evans, Miles Davis... o lugar viu desfilar os maiores nomes do jazz.
Mas o prestígio da sala da Frith Street, no bairro do Soho, deve-se sobretudo à personalidade dos seus co-fundadores, Ronnie Scott, que morreu em 1996, e Pete King, os dois saxofonistas tenor. «O facto de Ronnie e eu sermos músicos fez provavelmente toda a diferença. Queríamos um lugar onde tivessemos prazer em tocar e onde outros músicos se sentissem da mesma forma», explica Pete King.
Em 1959, os dois amigos abriram uma sala na Gerrard Street, tendo como principal ambição pagar a renda e oferecer um palco aos jazzmen britânicos. Eles queriam também convidar os americanos, mas entraram em choque com o sindicato dos músicos, com o qual Pete King negociou durante dois anos antes de poder receber uma primeira orquestra dos Estados Unidos.
Desde então, as actuações das estrelas sucederam-se e foi preciso mudar de lugar. O clube actual abriu portas em Outubro de 1968. Mas o êxito não mudou em nada a vontade dos proprietários de revelar jovens talentos e a programação continuou afinada.
Às populares big bands, o clube preferiu frequentemente formações mais inovadoras, como foi o caso do baterista Art Blakey e dos seus famosos Jazz Messengers. Abriram também portas a Tom Waits ou Jimi Hendrix que, na noite anterior à sua morte, tocou com Miles Davis no palco do Ronnie Scott's. Atraíram assim uma clientela de conhecedores que durante muito tempo se distingiu pela atenção com que ouvia os músicos. Ronnie Scott tinha, aliás, o hábito de dizer aos espectadores que não estavam lá para se divertir.
As coisas estão hoje um pouco diferentes. Os risos e as vozes são cada vez mais frequentes. «A maior parte das pessoas vêm para ouvir jazz, mas outros vêm apenas para se encontrar com os amigos, beber um copo e relaxar. Há menos tensão no ar», constata Pete King.
A mudança de proprietários deu-se em 2004 e não contribuiu para sossegar os espíritos daqueles para quem o Ronnie Scott's já tinha perdido um pouco da sua magia. Sally Greene, que já é dona de dois teatros e de um restaurante em Londres, é agora a accionista maioritária, em associação com o actor americano Kevin Spacey, um habitué do clube - onde já cantou - e que poderá ser o próximo director, após a saída de Pete King.
A mulher de negócios assegura que não quer desvirtuar o local, mas faz temer o pior aos habitués ao declarar à imprensa que «o público jovem de hoje não tem as mesmas expectativas do que o de 1959» e que ela «não gosta de perder dinheiro».
No entanto, Pete King já acalmou o público ao sublinhar que o essencial foi ter assegurado a sobrevivência do clube depois de anos difíceis. Quase aos 80 anos de idade, ele já garantiu que estará presente no cinquentenário do clube, em 2009 e não deixou de «picar» de passagem o seu novo sócio hollywoodiano, «o tipo com o telemóvel e o cão». E eu que moro aqui tão longe...

domingo, dezembro 28, 2008

Leonard Cohen - The Stranger Song

Enche!


Eu também ando cheia de saudades vossas. Mas as minhas festas ainda não acabaram. Tem sido um horror de comer e beber. Hoje estou a descansar. Quer dizer, se o telefone não tocar. Se tocar e a coisa me agradar, lá vou eu outra vez. Fazer o quê? Ora, só se perdem as que caiem no chão...
Dia 24 à noite, houve batatas com bacalhau e couves. A minha mãe, o meu pai, a minha filha e eu. Uma delícia, aquela comida, eu adoro. Tudo muito bem regado com um tinto do Dão, Foral D. Henrique de 2001. Enche! Levanta a mesa e torna a pôr a mesa com os doces de Natal. E a lareira ali a crepitar e a rir-se para mim... tá um frio de rachar lá fora e...mais uma filhó, mais um cuscurão, mais uma rabanada, mais um... ai, mãe agora não, não quero mais nada, não aguento mais, daqui a pouco...
À uma da manhã (depois da Missa do Galo) chega a minha irmã, o meu cunhado e as crianças, Beatriz e João, de 13 e 10 anos. Presentinho práqui, presentinho práli, ai tão giro, que coisa tão engraçada, era mesmo isto que eu queria, gostei imenso, obrigadinha, vai mais uma fatiazinha de bolo-rei e um cházinho? Vai, pois...
Dia 25 ao almoço, em casa da minha irmã: a família toda, mas apenas os mais chegados. Somos 17 adultos à mesa, mais uma mesa ao lado com 4 miúdos, entre os 8 e 13 anos (já não cabem na mesa grande) e ainda há mais três bébés de colo, dois gémeos de 8 meses e uma menina de 5 meses. Peru assado, cabrito, arroz, batatas no forno, grelos e outras verduras. O vinho, tinto claro, era caseiro, feito artesanalmente, vindo directamente das vinhas dum dos membros da família. Excelente, eu diria. Enche! Ainda ensinei um dos gémeos a dançar o "Ready for the Floor" dos Hot Chip... ele gostou muito, sempre que eu parava, ele abanava-se todo e palrava qualquer coisa...
Mais uns docinhos, mais uns sonhos, pudim disto, mousse daquilo, uma salada de fruta fabulosa, pinhões, nozes, avelãs, amêndoas, ameixas e alperces secos e como é que se faz a digestão daquilo tudo, alguém sabe? Sais de fruto? Água das Pedras? Náááá... com Aguardente Ferreirinha, da região dos vinhos verdes. Não vou dizer o preço de cada garrafinha daquelas porque tenho vergonha. O meu cunhado Luís disse logo: "desta, não bebes em lado nenhum, só cá em casa...". Ele lá sabe. Enche!
Estava eu a bezerrar toda contentinha no sofá e à lareira, claro, a ver os "Piratas das Caraíbas" quando, assim como que por magia, aparece em cima da mesa uma travessa cheia de navalheiras (caranguejos). Lindas, fresquíssimas e eu dizia, ai não, tou cheia, não me apetece, tá mas é caladinha e senta-te já aqui à mesa fachavor! Deliciosas, ainda a saber a mar...ai, que maçada, não me apetecia nada... Enche!
Regressei a Lisboa, dia 26. Mais uma pequena festa nessa mesma noite. E ontem também. Mas estas são com os amigos. Ah, não vou falar, não! Não há nada pra contar! Vocês pensam o quê!? Sou uma moça recatada! Uma moça de família! Até porque me deitei cedo. De manhã cedo...

terça-feira, dezembro 23, 2008

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Bad Boys & Bad Girls

The Golden Age of Bad Girls - Femmes Fatales em acção!

Durante o fervilhar da era dourada do Jazz e enquanto a famosa Lei Seca transformava cidadãos comuns em criminosos e os vulgares criminosos em autênticas celebridades, surgiram então, dentro deste contexto, revistas policiais para todos os gostos, a primeira das quais foi a True Detective que deu origem a esta compilação.

A True Detective apareceu em 1924 e por volta de 1934, quando a Grande Depressão já tinha produzido glamorosos e cintilantes fora-da-lei como Machine Gun Kelly, Bonnie e Clyde, Baby Face Nelson e John Dillinger, estas revistas eram já tão populares que tanto polícias como ladrões ansiavam por aparecer nas suas páginas. Até o grande chefe do FBI, J. Edgar Hoover escrevia uma coluna com regularidade chamada "Dickbooks," termo usado na gíria e que se referia à Polícia propriamante dita.

À medida que as décadas foram passando, estas revistas sofreram, contudo, curiosas metamorfoses. Quando o alcóol se tornou legal novamente, o espectro da Grande Depressão já tinha passado e os famosos criminosos mortos ou presos, as revistas de detectives viraram-se para o pecado para manter o nível de vendas. As capas passaram a ser adornadas com raparigas sensuais, perversas, vestidas sugestivamente em camisolas justas, saias com rachas que lhes deixavam a perna à mostra e sapatos de salto alto.
Nas capas destas revistas os títulos gritavam "Eu fui uma criminosa – por puro gozo!," "Os hábitos sexuais das assassinas”, "Noiva do Pecado!”, "Ela fez de mim um trouxa," e mais sucintamente,"Mulher Perversa”.

“Em 1950, a visão duma mulher boazona a fumar e vestida sumariamente de forma escandalosa, só queria dizer sarilhos dos grandes”. – (texto no interior)

“Foram o crime, a violência e o sexo que fizeram com que muitos analfabetos comprassem estas revistas, o que fez com que quisessem aprender a ler.” – (texto no interior)

Esta complilação True Crime Detective Magazines abrange a evolução e o declínio deste distinto género literário americano, desde 1924 até 1969. No seu interior, podemos ver centenas de capas e imagens destas revistas que, não só nos contam as histórias de polícias e ladrões daquela época, mas também a atitude da própria América em relação ao sexo, pecado, crime e castigo, durante cinco décadas.

”Com bons modos e uma arma na mão, podes chegar muito mais longe do que apenas com bons modos”. - Al Capone

Os textos são dos coleccionadores de revistas Eric Godtland e George Hagenaur e do editor da True Detective, Marc Gerald. A True Crime Detective Magazines traz-nos um olhar informativo e divertido sobre um dos mais estranhos nichos literários de todos os tempos.

”Os meus amigos queriam todos ser bombeiros, agricultores ou polícias, qualquer coisa do género. Mas eu não. O que eu queria mesmo era ser bandido."
- John Dillinger


Esta é mais uma obra para coleccionadores do género. Da Taschen, claro. Já estive com este livro na mão e é muito bom mesmo. Há na Fnac e nas boas livrarias. Vem em Inglês, Francês e Alemão, mede 23,2 x 27 cm, tem 336 páginas e custa €29,99. Se o meu Pai Natal for generoso, sou mulher para ir lá comprar um. O do JazzLife já está reservado. Sim, porque se eu estiver à espera que algum de vocês se chegue à frente…

Fink - Pretty Little Thing


Enquanto vos preparo aqui um post de arrasar, entretenham-se aqui com o Fink. Não há é vídeo, paciência, ficam com a música. Oiçam, que vale a pena. Enjoy!

domingo, dezembro 21, 2008

All I Want for Christmas Is My Two Front Teeth


Já sabem aquela daquele tipo que dizia assim:
" A minha mulher tem uns dentes lindos... qualquer um dos dois..."

sábado, dezembro 20, 2008

Há Festa na Aldeia


"And all the souls on earth shall sing,
On Christmas Day, on Christmas Day;
And all the souls on earth shall sing,
On Christmas Day in the morning."


I Saw Three Ships - autores desconhecidos

sexta-feira, dezembro 19, 2008

O Sô Guarda e Eu...


Esta madrugada, às 2h30m, no largo do Vela Latina, Doca do Bom Sucesso, Lisboa.
- Boa noite, sra. condutora.
- B'noite, sô guarda.
- Mostra-me, por favor, o seu bilhete de identidade e a sua carta de condução?
- Concerteza, sô guarda...
O sô guarda pega na lanterninha, aponta para os documentos, estica as beiças em sinal de aprovação, abana a cabeça e...
- A sra. condutora ingeriu bebidas alcoólicas?
- Só uma cervejinha, sô guarda...
- Há muito tempo?
- Há mais ou menos uma hora...
- Sente-se à vontade para fazer o teste?
- Ora essa, sô guarda, por quem me toma?!
- Então, pode seguir e um resto de boa noite!
Eu juro que só tinha bebido uma imperialzinha mesmo...

Matthew McConaughey


Não prestas pra nada...

Quantas vezes, Amor, me tens ferido?


Quantas vezes, Amor, me tens ferido?
Quantas vezes, Razão, me tens curado?
Quão fácil de um estado a outro estado
O mortal sem querer é conduzido!

Tal, que em grau venerando, alto e luzido,
Como que até regia a mão do fado,
Onde o Sol, bem de todos, lhe é vedado,
Depois com ferros vis se vê cingido:

Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida,
Este intervalo da existência à morte!

Travam-se gosto, e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte,
Que seja o mal e o bem matiz da vida.

Bocage

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Tony Joe White & Johnny Cash - Polk Salad Annie

Clube de Combate


"O álcool não consola, não preenche os vazios psicológicos, mas supre a ausência de Deus. Não compensa o homem. Pelo contrário, anima a sua loucura, transporta-o a regiões supremas onde é mestre do seu próprio destino".
Marguerite Duras

terça-feira, dezembro 16, 2008

Smog (Bill Callahan) - Rock Bottom Riser

A Guerra das Rosas


Mulher - Onde vais?
Homem - Vou sair um pouco.
Mulher - Vais de carro?
Homem - Sim.
Mulher - Tem gasolina?
Homem - Sim.... coloquei.
Mulher - Vais demorar?
Homem - Não... coisa de uma hora.
Mulher - Vais a algum lugar específico?
Homem - Não... só andar por aí.
Mulher - Não preferes ir a pé?
Homem - Não... vou de carro.
Mulher - Traz-me um gelado!
Homem - Trago... que sabor?
Mulher - Morango.
Homem - Ok... na volta pra casa eu passo na loja e compro.
Mulher - Na volta?
Homem - Sim... senão, derrete.
Mulher - Passa lá agora, compra e deixa aqui..
Homem - Não... é melhor não! Na volta... é rápido!
Mulher - Ahhhhh!
Homem - Quando eu voltar eu como um contigo!
Mulher - Mas tu não gostas de morango!
Homem - Eu compro outro... de outro sabor.
Mulher - Assim fica mais caro... traz de ananás!
Homem - Eu também não gosto de ananás.
Mulher - Traz de chocolate... nós os dois gostamos.
Homem - Ok! Beijo... já venho....
Mulher - Ei!
Homem - O que é?
Mulher - Chocolate não... Flocos...
Homem - Não gosto de flocos!
Mulher - Então traz de morango pra mim e do que quiseres pra ti.
Homem - Foi o que eu sugeri desde o princípio!
Mulher - Estás a ser ironico?
Homem - Não, não tou! Vou indo.
Mulher - Vem cá dar-me um beijo de despedida!
Homem - Querida! Eu já venho... depois.
Mulher - Depois não... quero agora!
Homem - Tá bom! (Beijo.)
Mulher - Vais no teu carro ou no meu?
Homem - No meu.
Mulher - Vai com o meu... tem leitor de cd... o teu não!
Homem - Não vou ouvir música... vou espairecer...
Mulher - Tás a precisar?
Homem - Não sei... vou ver quando sair!
Mulher - Não demores!
Homem - É rápido... (Abre a porta de casa.)
Mulher - Ei!
Homem - Que foi agora?
Mulher - Bolas!!! Que bruto! Vai, vai-te embora!
Homem - Calma... estou a tentar sair e não consigo!
Mulher - Por que queres ir sozinho? Vais-te encontrar com alguém?
Homem - O que queres dizer com isso?
Mulher - Nada... não quero dizer nada!
Homem - Que é... achas que te estou a trair?
Mulher - Não... claro que não... mas sabes como é?
Homem - Como é o quê?
Mulher - Homens!
Homem - Generalizando ou falando de mim?
Mulher - Generalizando.
Homem - Então não é meu caso... sabes que eu não faria isso!
Mulher - Tá bem... então vai.
Homem - Vou.
Mulher - Ei!
Homem - Que foi, porra?
Mulher - Leva o telémovel, estúpido!
Homem - Pra quê? Pra me estares sempre a ligar?
Mulher - Não... caso aconteça algo, tens o telémovel.
Homem - Não... deixa estar...
Mulher - Olha... desculpa pela desconfiança, estou com saudades, só isso!
Homem - Ok, meu amor... Desculpa-me se fui bruto. Amo-te muito!
Mulher - Eu também! Posso cuscar no teu telémovel?
Homem - Pra quê?
Mulher - Sei lá! Jogar um joguinho!
Homem - Queres o meu telémovel pra jogar?
Mulher - É.
Homem - Tens a certeza?
Mulher - Sim.
Homem - Liga o computador... tá cheio de joguinhos!
Mulher - Não sei mexer naquela lata velha!
Homem - Lata velha? Comprei-o o mês passado!
Mulher - Tá..ok... então leva o telémovel senão eu vou cuscar...
Homem - Podes mexer à vontade... não tem lá nada, mesmo...
Mulher - É?
Homem - É.
Mulher - Então onde está?
Homem - O quê?
Mulher - O que deveria estar no telémovel mas não está...
Homem - Como!?
Mulher - Nada! Esquece!
Homem - Tas nervosa?
Mulher - Não... não tou...
Homem - Então eu vou!
Mulher - Ei!
Homem - O que ééééééé, caralho?
Mulher - Já não quero o gelado!
Homem - Ah é?
Mulher - É!
Homem - Então eu também já não vou sair!
Mulher - Ah é?
Homem - É.
Mulher - Boa! Vais ficar aqui comigo?
Homem - Não ...tou cansado... vou dormir!
Mulher - Preferes dormir a ficar comigo?
Homem - Não... vou dormir, só isso!
Mulher - Estás nervoso?
Homem - Claro, porra!!!
Mulher - Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?!?!...

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Os Contemporâneos - Salvem os Ricos, Ajudem os Milionários



Ao passear pelo blog "O Afilhado", dei com este vídeo dos Contemporâneos e não resisti a partilhá-lo com vocês. Das coisas mais divertidas que tenho visto ultimamante! Um excelente gag musical, parodiando o LIVE AID, com alguns músicos portugueses e actores, portugueses também, imitando músicos estrangeiros. As imitações de Bob Dylan, George Michael, Axl Rose e até Adriana Calcanhoto, são de chorar a rir! Ó amigos brasileiros, desculpem lá, mas não consegui arranjar a letra da "canção", espero que consigam perceber tudo! Uma excelente forma de desdramatizar e gozar com esta merda toda! Eu adoro os Contemporâneos. Vai mas é trabalhar!!!

Brazil - Terry Gilliam (1985)

domingo, dezembro 14, 2008

Olga e o Oligarca

Através de Bettina Rheims, um oligarca russo apresenta a sua bela mulher ao mundo.

Olga Rodionova é uma beldade bem conhecida nos circuitos da moda e do jet-set de Moscovo. Quando o seu adorado e apaixonado marido, um poderoso oligarca russo, pretendeu eternizar a beleza da sua mulher em fotografia, ele pensou, nada mais nada menos, em Bettina Rheims, uma fotógrafa bastante conceituada que na altura considerou o pedido algo estranho, em virtude do seu estatuto profissional.
Porém, ao conhecer Olga, Rheims sentiu-se imediatamente envolvida pela sua aura tão especial e única que se empenhou em realizar um trabalho ao mesmo tempo estético e ousado mas que servisse o seu propósito, ou seja, mostrar ao mundo toda a sua sensualidade e beleza sem cair nas raias da pornografia. (Imagino que se tenha envolvido também com o cheque que o russo lhe passou...)

A primeira sessão de fotografias teve lugar na casa de campo da própria Bettina Rheims e o marido de Olga ficou tão contente com o resultado que sugeriu que se produzisse um livro em que Olga figurasse como estrela.
Seguiu-se uma segunda sessão de fotos a preto e branco num ambiente sado-masoquista, em que homens e mulheres desempenham subtis jogos sexuais com Olga.

Uma terceira sessão, inspirada num décor Marie-Antoinette, teve lugar inteiramente no estúdio de Bettina Rheims. Ela conseguiu, de várias maneiras, descrever este tema tão específico com a mesma frescura, erotismo e ousadia das fotos anteriores. The Book of Olga representa um dos frutos mais saborosos do seu sucesso. Contendo mais de cem imagens, bem como um prefácio da escritora francesa Catherine Millet, este livro único é, não só uma canção de amor dum homem à sua mulher, bem como uma obra de arte fotográfica.

A fotógrafa:
Bettina Rheims, francesa, dedicou-se inteiramente à fotografia no início de 1978. Nestas últimas três décadas, a sua produção fotográfica, tanto em publicações como em exposições, tem sido de tal forma intensa e importante que, em 2007, foi agraciada com a Légion d'Honneur por todo o seu trabalho artístico.
A autora do prefácio:
Catherine Millet, francesa, é a directora e co-fundadora da Art Press. É também curadora, autora de alguns livros, entre eles "La vie sexuelle de Catherine M."(2001).

Este livro, da Taschen claro, vem numa caixa e foi editado em formato XL, medindo 29,2 cm x 43,7 cm. Capa dura forrada a tecido, 154 páginas. Edição limitada a 1000 cópias, numeradas e assinadas pela própria Bettina Rheims. Custa €350, mas escusam de ir a correr para a fnac à procura do dito porque está esgotado. Devem ter sido os amiguinhos oligarcas do maridinho da Olga que os compraram todos. Se calhar até nem queriam comprar nada, mas não há nada como ter uns Boris, uns Nicolais e uns Olegs para os convencer…

PS – Vocês pensavam o quê? Que eu não ia ter coragem de fazer um post desta natureza aqui no meu modesto bloguezinho? E estas fotos que coloquei aqui, são das mais suavezinhas…ah, pois...ora espreitem lá o site se querem ver a amiga Olga em toda a sua plenitude. Ah, pois…

Betty Boop - House Cleaning Blues (1937)



Chegou a Betty Boop. Volto já. Não fujam, que o próximo post vai ter gajas nuas. Não é este, é o próximo. Bem, neste aqui podem ver o estado em que ficou a casinha dela depois duma ganda desbunda. Não, a minha casa não está assim, porque já não faço festas em casa. Depois de manhã (ou à tarde) quando acordava era assim tal e qual e passava o resto do dia a gemer a house cleaning blues. Não, agora vou pra casa dos outros fazer as festas. É mais prático e posso sempre ir embora quando me apetecer. Bjinho, bjinho, tenho quir, tãomaliachamar ou tenho que ir levar a avó à camioneta. Agora quem me está a chamar é o aspirador. Tá ali a rir-se pra mim, o cabrão. E esfrega as pás uma na outra, a grande e a pequena. E o fio já se dirige sózinho em direcção à tomada parece uma serpente encantada. Já volto. Já vos disse que o próximo post vai ter sexo? E gajas nuas, em cenas sado-maso? Todas besuntadas com...hãããã...ah, queriam saber, não é? Pois ainda vão ter que esperar um bocado. Agora vou limpar a casa. A Bettyzinha veio ajudar-me. Espero que tenha trazido o Granpy. I got my house cleaning blues.

terça-feira, dezembro 09, 2008

My Sweet Lord - Vários


Peace & Love. Enquanto todos se voltavam, ou melhor, se revoltavam com a Guerra do Vietnam, George fazia sua viagem espiritual e mostrava através da sua música que Deus, Krishna, Buda, Alá, enfim, sempre pregaram a mesma filosofia...

"AMOR AO PRÓXIMO"

Este show foi uma homenagem a George Harrison, dois anos após a sua morte. No violão Eric Clapton, no outro o filho de Harrison (é a cara do pai), no piano Paul McCartney, na primeira bateria Ringo Star, na segunda Phil Collins, na guitarra Tom Petty, no órgão e voz Billy Preston. Enjoy!

Gertrude Bell


A lista dos seus feitos é interminável. Foi a primeira mulher que se licenciou em História Moderna em Oxford, especialista no Médio Oriente, agente política durante a Primeira Guerra Mundial, Medalha de Ouro da Sociedade Real de Geografia, condecorada com a Ordem do Império Britânico e ainda publicou sete livros altamente reconhecidos. A tudo isto, ainda podemos acrescentar: aventureira, arqueóloga reconhecida, viajante incansável que percorreu de camelo as zonas mais perigosas do deserto da Arábia, assessora de reis e xeques árabes. Não está nada mal para uma jovem vitoriana da alta burguesia que, sempre vivendo rodeada de homens, partilhou café e cigarros com, entre outros, Churchill, o rei Faisal e Lawrence da Arábia. Chegou a ser uma das mulheres mais poderosas do Império, sendo hoje em dia a Universidade de Newcastle, a detentora oficial de todo o seu arquivo que inclui, fotografias, mapas, diários de viagem, estudos arqueológicos e outros documentos de índole política. Gertrude Bell inventou o país que, hoje, conhecemos como o Iraque. Daí ela ser conhecida como a "rainha não coroada" deste país. A revolta árabe contra os otomanos, incrementada pelos ingleses durante a primeira guerra, foi pensada e delineada na prática por ela (por muito que isso custe a Lawrence da Arábia). Gertrude Bell desenhou as fronteiras do Iraque, tentando dar unidade política à antiga civilização da Mesopotâmia. Foi nomeada directora do museu arqueológico de Bagdad e acabou por morrer na sua "cidade", abandonada por todos. Um dos seus grandes paradoxos é que, apesar de tratar por "tu" todos os principais dirigentes políticos árabes e ocidentais, de ser um dos símbolos da independência feminina nos anos 20, defendia que as mulheres não deveriam ter direito a voto. Provavelmente, não deveria acreditar muito na democracia.

Gertrude Bell nasceu em County Durham, Inglaterra, em 14 de Julho de 1868 e recebeu a educação típica duma jovem da sua classe. Claro que tinha outros planos e não perdeu tempo a procurar marido, preferindo viajar e cultivar-se. Atraída pelo Oriente, elegeu a Pérsia. Tinha 23 anos quando chegou a Teerão e ali descobriu o paraíso das Mil e Uma Noites que a sua mãe lhe lia quando era menina. Aproveitou ao máximo o tempo, dedicando-se a estudar persa, cavalgou pelo deserto, ouviu poetas persas recitar, aprendeu a arte da falcoaria e subiu à Torre do Silêncio, de onde os seguidores de Zoroastro lançavam os seus mortos. No seu regresso, enamorada pelo Oriente, concentrou-se em escrever as suas experiências e em traduzir os belos poemas de Hafiz.

A partir de então, Gertrude apenas se dedicou a viajar e a escrever. Correu boa parte do globo terrestre, aperfeiçou o persa e aprendeu árabe. Quando em 1899 se mudou para Jerusalém, começava uma nova vida longe da asfixiante e aborrecida sociedade vitoriana, onde era apenas uma solteirona excêntrica de 33 anos que não tinha sido capaz de arranjar marido. Desde Jerusalém planeou as suas primeiras explorações do deserto. Viajava a cavalo com um cozinheiro e dois muleteiros pelos caminhos poeirentos rumo a Jericó ou ao Vale do Jordão. Fotografava e tirava medidas a todas as ruínas e palácios persas inacabados que encontrava pelo caminho. Até que chegou a Petra, a antiga capital dos nabateus esculpida em pedra rosa e acampou de noite debaixo das suas colunas coríntias. Escreveu então: “ Quando alguém entra tão a fundo no Oriente, não pode viver longe dele”. No inverno de 1909 prepara a sua última grande viagem, uma nova expedição, desta vez desde a Síria à Mesoptâmia para estudar seriamente as igrejas romanas e bizantinas e fazer moldes de pedra para os seus estudos arqueológicos. Viaja sózinha desde Alepo e pretende chegar ao Iraque através do deserto sírio, percorrer mais tarde uns 650 quilómetros até ao sudeste seguindo o leito do rio Eufrates até Bagdad, ali refazer o seu grupo e empreender a marcha para norte, até à Turquia, ao largo do rio Tigre. Como qualquer explorador, Gertrude prepara conscienciosamente a sua viagem e pesada bagagem: sete animais de carga, uma dezena de cavalos e três muleteiros, dois criados e dois soldados.
Nos seus volumosos baús, junto às tendas de campanha, camas e cadeiras desmontáveis, pistolas e um rifle, viajam tapetes, toalhas de linho, um serviço de chá de porcelana, cristais e talheres de prata, banheira e elegantes vestidos franceses, corpetes, sombrinhas de penas e produtos de toucador. Nunca deixou de ser uma elegante dama britânica que se vestia para trabalhar no deserto de sol a sol com combinações e largas saias com bolsos, meias negras e sapatos de atacadores, para além de um amplo chapéu. Nos alforges carrega livros, mapas, rolos fotográficos, câmaras e prismas. Escreve então: “Voltei a entrar no deserto, como se voltasse ao meu sítio; o silêncio e a solidão envolvem-me como um véu impenetrável; não há mais realidade que as longas horas de cavalgada, pela manhã tiritando e pela tarde dormitando…”
Placa na parede do edifício “Red Barns”, em Coatham, Cleveland, Inglaterra.

Gertrude era já uma respeitada arqueóloga e estudiosa do Oriente quando decidiu atravessar o deserto da Arábia em 1913. Estava pronta para empreender um dos seus maiores desafios, apesar daquela região isolada estar cheia de perigos. Partiu de Damasco como uma autêntica rainha, com uma caravana de vinte camelos, três cameleiros, o seu cozinheiro, o seu velho guia e uma escolta. "Sinto-me como um xeque árabe", comentou irónica com os seus amigos, ao ver-se à frente da sua expedição, sentada no alto de um camelo, com as suas mãos enluvadas e um chicote para conduzir o animal. Sabia que no vasto deserto do Nejd teria de enfrentar temperaturas extremas, sede, falta de víveres, pragas de pulgas, cobras, escorpiões, sem falar nos salteadores, soldados e tribos hostis.

Nos seus últimos anos de vida, instalou-se em Bagdad onde, num dia quente de Julho de 1926, esta mulher forte e poderosa e que sempre tinha ocultado as suas frequentes depressões, acabaria por se suicidar. Durante muito tempo, os beduínos continuaram a recordar esta dama que falava o seu idioma, os recebia elegantemente vestida na sua tenda coberta de tapetes e lhes oferecia uma chávena de chá, isso sim, numa bandeja de prata. Gertrude Bell está sepultada no Cemitério Britânico em Bagdad, Iraque.

domingo, dezembro 07, 2008

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Humanos - Maria Albertina (ao vivo no Coliseu)

Não temas, ó Musa!


"Não temas, ó Musa! Modos e dias verdadeiramente novos te recebem e rodeiam,
Francamente reconheço uma raça muito singular, de um novo estilo,
E, contudo, é a mesma velha raça humana, a mesma por dentro e por fora,
Os mesmos rostos e corações, os mesmos sentimentos, os mesmos desejos,
O mesmo velho amor, a mesma beleza e os mesmos costumes".
- Walt Whitman

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Jonathan Rhys Meyers

Agarrem-me que eu mato-o!

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Freddie Hubbard & Art Blackey - Moanin'

JAZZLIFE - The sights and sounds of American Jazz


Em 1960, o fotógrafo William Claxton e o conhecido musicólogo alemão Joachim E. Berendt, viajaram através dos Estados Unidos, sempre em direcção aos lugares mais quentes e emblemáticos da música jazz. O resultado desta colaboração, traduziu-se numa espantosa colecção de fotografias e relatos das mais incríveis histórias tanto sobre famosos e lendários músicos como de outros, simples músicos de rua.


O livro JAZZLIFE, o original fruto deste trabalho, tornou-se uma peça de colecção altamente prestigiada entre os fãs de fotografia e música Jazz. Em 2003, a Taschen começou a reunir este tão importante material, bem como muitas outras imagens nunca antes publicadas, documentando magistralmente todas estas viagens e o amor que Claxton e Berendt sentiam pela música Jazz.

Usando todos os benefícios que a tecnologia digital de hoje em dia nos traz, foi restaurado e gravado um CD de músicas que Joachim Berendt tinha produzido nas suas gravações originais e incluído nesta edição. Os fãs de Jazz deliciar-se-ão com uma viagem através dos tempos, tal como Claxton e Berendt viram, ouviram e experimentaram durante o seu périplo.

Esta fabulosa edição inclui fotografias de Charlie Parker, Count Basie, Duke Ellington, Muddy Waters, Gabor Szabo, Dave Brubeck, Stan Getz, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Miles Davis, Charlie Mingus, Thelonious Monk, John Coltrane e muitos mais. Inclui ainda um CD bónus, remasterizado digitalmente a partir de gravações feitas durante esta viagem. O original foi lançado em 1960, em dois LP’s.

O Fotógrafo: William Claxton (1927-2008) entrou para o mundo da fotografia por conta de seu amor à música, por mais estranha que soe a afirmação. Era jovem e colecionava recortes dos seus ídolos de jazz quando resolveu que gostaria de fazer parte daquele universo. Na época, a fotografia era um hobby e o equipamento de que dispunha, uma máquina Speed Graphic 4×5, já era, então, obsoleta. Mas foi com esta câmera que Claxton passou a frequentar os clubes de jazz em Pasadena, California e se foi aproximando de músicos e aprendendo na prática o ofício de fotojornalista. Aprendeu bem e depressa. Para Claxton, a intenção era capturar todos aqueles momentos em que os artistas deixavam de ser artistas e se tornavam, longe do mito, figuras humanas de carne e osso.

A imagem de John Coltrane subindo o palco do festival de Jazz de Newport, em 1960, de olhar apreensivo e concentrado, cenho franzido e a mão crispada presa ao saxofone, com as veias visíveis, é uma das suas fotos mais conhecidas. William Claxton morreu no passado dia 11 de Outubro, na sua casa de Los Angeles.


O Autor: Joachim E. Berendt (1922-2000) foi um dos membros fundadores da South West German Radio (Südwestfunk) e produziu mais de 250 discos. Em 1953, publicou pela primeira vez o livro “Das Jazzbüch”, que depressa se tornou, pelo mundo inteiro, no livro mais importante sobre o tema, alguma vez publicado. A sua colecção de discos, livros e toda a espécie de documentos alusivos ao Jazz, são a base do Instituto do Jazz (Jazzinstitut) em Darmstadt, na Alemanha. Berendt morreu de acidente em 2000.

Este “livrinho”, agora relançado e actualizado pela Taschen, vem numa caixinha, tem capa dura, mede 24,5 x 34,2 cm, tem 552 páginas e custa apenas (pasme-se!) €49,99. Podem, se fazem favor, incluí-lo no cestinho de presentes que, estou certa, me irão oferecer nesta quadra de fraternidade e amor que agora se avizinha. Oh, Pai Natal, que fiz eu para merecer tanto?! (faces ruborizadas de pudor prazenteiro) Obrigadinha, obrigadinha…
Estes simpáticos rapazes aqui na foto de cima, estão cantar "Merry Christmas" para vocês, numa versão muito bluesy, muito jazzy. Não parece, mas estão. Sintam como vos apetecer melhor.

1000 Visitantes - Oooooooooop lá!


Ena, atingi hoje (esta coisa de dizer "eu atingi" pode dar muito assunto de conversa nessas vossas mentes retorcidas, mas enfim...) dizia eu então que, hoje o meu modesto bloguezinho atingiu os 1000 visitantes...para quem começou a 29 de Setembro último, eu diria que não está mal de todo, pois não? Sintam-se livres, ilustres visitantes, de fazer as vénias que melhor vos aprouver e considerem necessárias e voltem sempre pra beber um cházinho ou outra coisa qualquer. Também há pão com manteiga e café. E rosas vermelhas.