Tarântula, o único livro de ficção assinado por Bob Dylan, foi escrito em 1966 - o mesmo ano em que o músico norte-americano produziu Blonde On Blonde - e denota influências do movimento modernista, apropriado por poetas beat e escritores como Jack Kerouac e William S. Burroughs. A liberdade estilística, tanto em prosa como em poesia, é notória. Ora reparem bem nesta pérola da poesia beat-generation-flower-power-s.francisco-flowers-in-your-hair-sal-paradise-the-naked-lunch-blowin'-in-the-wind-howl-can-you-get-me-a-cigarrete-imbecil-sagrado-ah-haa-ih-iiiih-e-dean-esfregava-o-peito-e-a-barriga...
passei cinco horas sem uma gota
de água. acho que estou pronto para
o deserto. queres vir?
vou
levar o meu cão. ele é sempre
tão divertido, apanho-te
às sete
atenciosamente, Porco.
Bob Dylan - Tarântula, 1966
5 comentários:
Grande Bob!
Um bocadinho alucinado, não?!
Deve ser primo do papagaio (alucinação genética) Rsrsrs(:
Boa, Selma, boa! rsrsrs...:D
Sem água nem pensar, rs.
Gosto de algumas músicas dele.
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