Joseph Mallord William Turner (1775-1851).
Light and Colour (Goethe's Theory) - The Morning After the Deluge
Light and Colour (Goethe's Theory) - The Morning After the Deluge
E se…?
Nascer com pele velha e enrugada,
careca, desdentado e macilento,
nariz pingando, a líbido apagada,
humor assaz azedo e quezilento.
Torcido o esqueleto e sem alento,
a força reduzida a quase nada!
…Depois, sentir que o processo, lento,
lento, inverte a sua caminhada.
E então a pele alisa, a gota cessa,
pujança brota, veste-se a cabeça
…em pleno se revela o humano-instinto.
Ficar aí… gozando a plenitude
do “processo”em robusta juventude
até que num orgasmo seja extinto!
António de S. Tiago
Nascer com pele velha e enrugada,
careca, desdentado e macilento,
nariz pingando, a líbido apagada,
humor assaz azedo e quezilento.
Torcido o esqueleto e sem alento,
a força reduzida a quase nada!
…Depois, sentir que o processo, lento,
lento, inverte a sua caminhada.
E então a pele alisa, a gota cessa,
pujança brota, veste-se a cabeça
…em pleno se revela o humano-instinto.
Ficar aí… gozando a plenitude
do “processo”em robusta juventude
até que num orgasmo seja extinto!
António de S. Tiago
7 comentários:
Caramba!
Imaginava por aí tambem, um "retrocesso" humano.
Modeste a parte belissima poesia, com a maça.!
Obrigada!
Rose
Liberté, o poema é do meu Pai, de vez em quando ponho aqui umas poesias dele. Tem mais por aí, é só procurar. Bj.
Bé,
GRANDE poeta seu pai!
Vou ler os outros! Não sabia!
Você é cheia de mistérios....srsrs
Eduardo, o primeiro de todos publiquei na 1ª Tertúlia Virtual, sobre o "Melhor Lugar do Mundo" em Julho, está no blog do Jorge, o meu ainda não existia. Tem outro na tertúlia "Tempo" outro na semana passada e este. Obrigada.
Há anos que ando a pensar se assim não devia ser.
Mas o teu Pai colocou em versos maravilhosos essa questão.
Pelo menos, já são dois a pensar assim...
Olha a maçã, mas esta é do Turner.
Parabéns madrinha. Começo a topar donde te vem tanta energia...
Faz lembrar o filme dos oscares. Do qual não gostei, ao contrário desta poesia.
Parece-me completamente indiferente o sentido, que por elas temos que passar na mesma.
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