Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher e contra o homem, maus-tratos contra idosos e a violência sexual contra o parceiro.Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres fazem-no, cobardemente, entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e à sua família.
A violência praticada contra o homem também existe, mas este tende a esconder mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é apanhado de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.
A violência praticada contra o homem também existe, mas este tende a esconder mais por vergonha. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é apanhado de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.
É mais frequente o uso do termo violência doméstica para indicar a violência contra parceiros, contra a mulher, contra o homem. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relacionamento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".
Note que o poder num relacionamento envolve geralmente a percepção. Uma pessoa pode se considerar como subjugada no relacionamento, enquanto que um observador menos envolvido pode discordar disso.
Muitos casos de violência doméstica encontram-se associados ao consumo de álcool, pois a bebida pode tornar a pessoa mais agressiva. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto sóbrio, o que pode dificultar a decisão do parceiro em denunciá-lo.
É impossível discutir a violência doméstica sem discutir os papéis de género e se eles têm ou não têm impacto nessa violência. Algumas vezes a discussão de género pode encobrir qualquer outro tópico, em razão do grau de emoção que lhe é inerente.
Quando as mulheres passaram a reclamar por seus direitos, maior atenção passou a ser dada com relação à violência doméstica, e hoje o movimento feminista tem como uma de suas principais metas a luta para eliminar esse tipo de violência. O primeiro abrigo para mulheres violentadas foi fundado por Erin Pizzey, nas proximidades de Londres, Inglaterra. Isso aconteceu na década de 1960. Pizzey fez certas críticas a linhas do movimento feminista, afirmando que a violência doméstica nada tinha a ver com o patriarcado, sendo praticada contra vítimas vulneráveis independentemente do sexo.
Se presenciar, suspeitar, ou for vítima de alguma situação de desrespeito pelos direitos humanos, não hesite, contacte o gabinete de apoio à vítima mais perto de si - APAV, ou ligue o número único 707 20 00 77 (Portugal).
(Fonte - Wikipédia)
Note que o poder num relacionamento envolve geralmente a percepção. Uma pessoa pode se considerar como subjugada no relacionamento, enquanto que um observador menos envolvido pode discordar disso.
Muitos casos de violência doméstica encontram-se associados ao consumo de álcool, pois a bebida pode tornar a pessoa mais agressiva. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto sóbrio, o que pode dificultar a decisão do parceiro em denunciá-lo.
É impossível discutir a violência doméstica sem discutir os papéis de género e se eles têm ou não têm impacto nessa violência. Algumas vezes a discussão de género pode encobrir qualquer outro tópico, em razão do grau de emoção que lhe é inerente.
Quando as mulheres passaram a reclamar por seus direitos, maior atenção passou a ser dada com relação à violência doméstica, e hoje o movimento feminista tem como uma de suas principais metas a luta para eliminar esse tipo de violência. O primeiro abrigo para mulheres violentadas foi fundado por Erin Pizzey, nas proximidades de Londres, Inglaterra. Isso aconteceu na década de 1960. Pizzey fez certas críticas a linhas do movimento feminista, afirmando que a violência doméstica nada tinha a ver com o patriarcado, sendo praticada contra vítimas vulneráveis independentemente do sexo.
Se presenciar, suspeitar, ou for vítima de alguma situação de desrespeito pelos direitos humanos, não hesite, contacte o gabinete de apoio à vítima mais perto de si - APAV, ou ligue o número único 707 20 00 77 (Portugal).
(Fonte - Wikipédia)
4 comentários:
comentei a homenagem que recebi de vossa senhoria. "minrmã"
abs,
GUS
As imagens são extraordinárias de força e significado. Muito melhor que excelente!
Bé, nós tivemso uma vizinha que vivia apanhando do marido. Meu pai a socorreu inúmeras vezes. Ela dava parte a polícia, mas ele como era da Marinha Mercante nunca ficava preso e ainda debochava dela qdo ele retornava. Uns 8 anos se passou e um dia soubemos que ela o matou com a própria arma que ele tinha. Ela ficou uns 5 meses presa. O que ela tinha de depoimento ao longo desses anos dos sofrimentos que ela teve com ele nao foi fácil. Ao menos ela nao foi condenada...
Um amigo meu contou-me que aqui há uns anos atrás, ouvia constantemente gritos que vinham da casa da vizinha de cima. Começou a tomar atenção e apercebeu-se que a senhora apanhava do marido. Um dia, durante uma sessão de pancada, este meu amigo passou-se da cabeça, subiu ao andar de cima e, assim que o energúmeno lhe abriu a porta, o meu amigo começou a esmurrá-lo e disse-lhe: "Que seja a última vez que você bate na sua mulher. Se eu tornar a ouvir alguma coisa, venho cá acima outra vez e dou cabo de si." Foi remédio santo. Mais tarde, a vizinha veio agradecer-lhe e disse-lhe que ele nunca mais lhe tinha batido.
Por isso é que eu digo que não podemos ficar indiferentes, temos que denunciar, hoje em dia já existem instituições que apoiam e encaminham pessoas maltratadas. Abomino qualquer tipo de violência.
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