sexta-feira, outubro 31, 2008
quarta-feira, outubro 29, 2008
Deliverance
A América profunda.
terça-feira, outubro 28, 2008
Pedindo Esmola...
Poesia Mineira
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá,
Vê os cabêlo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força prá levantá.
As carne vão sumino, vai parecêno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia.
As coisa vão encurtano, vão aumentano as orêia.
Os ôvo dipindurano e diminuíno a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão:
dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece:
vai passano pelas rua e as menina se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro prá casa, procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava
Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava.
As menina mais bonita da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, inté o bichim desbotava.
Mais tudo isso passô, fais tempo ficô prá tráis
as coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Prá falá memo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beja e abraça,
porém só faiz duas coisa: solta peido e acha graça.
Autor Desconhecido
segunda-feira, outubro 27, 2008
Voulez Vous Coucher Avec Moi Ce Soir?
- Eu devia chorar, mas agora não me apetece, choro antes amanhã!
Catalogue des Prix d'Amour
domingo, outubro 26, 2008
Um domingo qualquer
Adoro esta fotografia. Está numa moldura na minha sala. Eternizou um momento bucólico duma família que, numa tarde quente dum domingo qualquer no Verão de 1955, se deliciou num passeio até ao Castelo de Almourol em pleno Rio Tejo. A bonita rapariga à janela do automóvel é a minha Mãe no esplendor dos seus 23 anos. Ainda não conhecia o meu Pai que estava a fazer a recruta no regimento de caçadores paraquedistas ali perto, em Tancos. O resto da família são, à direita, o meu tio António, tendo ao colo o meu primo João Manuel com dois meses de idade e a minha tia Maria José, mãe do bébé e do meu primo Armando Manuel então com 10 anos e sentado em baixo. Ao lado dele, está a Gracinda, uma afilhada do outro casal à esquerda, o tio Armando e a tia Mitá. Sempre que olho para esta fotografia apetece-me lá estar. Eu nasci cinco anos mais tarde, numa tarde de Verão dum domingo qualquer.
Eleições
sábado, outubro 25, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
Ainda um Balão Vermelho...
Quando n'outro dia andava à procura da minha postagem para a Tertúlia Virtual, encontrei também esta deliciosa curtíssima metragem e não resisto a partilhá-la com vocês. Outro balão vermelho, outra perspectiva, mas sempre a voar nas "asas do pensamento". Enjoy!
segunda-feira, outubro 20, 2008
sábado, outubro 18, 2008
Noah Joad
Voltou-se abruptamente e foi-se por ali abaixo, ao longo da praia. Tom ainda quis segui-lo mas acabou por desistir. Viu-o desaparecer entre os arbustos e depois tornar a surgir, seguindo a margem do rio. O seu vulto foi diminuindo de tamanho pouco a pouco, até se sumir de vez entre os salgueiros."
Excerto de "As Vinhas da Ira" - John Steinbeck, quando o irmão mais velho Noah Joad, decide não continuar a acompanhar a família no seu êxodo até à Califórnia.
sexta-feira, outubro 17, 2008
Paul Newman - Ainda e para Sempre
Paul Newman e Katharine Ross numa cena do filme "Butch Cassidy and the Sundance Kid". O outro, do triângulo amoroso, era Robert Redford. Eu tinha que dizer qualquer coisa sobre Paul Newman. Vídeo gentilmente cedido pelo amigo da blogosfera, João Menéres.
quinta-feira, outubro 16, 2008
quarta-feira, outubro 15, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
No Country for Old Men
segunda-feira, outubro 13, 2008
As Telas do Eduardo
sábado, outubro 11, 2008
Marcello
sexta-feira, outubro 10, 2008
Dexter
quinta-feira, outubro 09, 2008
Vinyl for Life
quarta-feira, outubro 08, 2008
Fender Stratocaster
Na Primavera de 1954, Clarence Leo Fender lançou a guitarra mais famosa de sempre: a Stratocaster. Tocada por alguns dos maiores guitarristas do mundo, a história da "Strat" confunde-se com a história do jazz, do blues, da soul e do rock'n'roll. No entanto, na época, o exito da Fender não se adivinhava. Leo Fender criou-a com algumas inovações. Entre elas, as cores, comuns à da indústria automóvel de então. A introdução da barra "tremolo", a alavanca que lhe prolonga as notas, fazia com que a Fender Stratocaster soasse a algo muito diferente. Esta ficaria como uma imagem de marca da guitarra que permitiu abrir novos e revolucionários caminhos na música popular contemporânea. Um verdadeiro "breakthrough". O som da Fender não se esgotou no tempo. Desde os primeiros utilizadores como Bill Carson ou Buddy Holly e mais tarde Eric Clapton, a mesma base sonora proporcionou sons em estilos muito diferentes de vários intérpretes tais como Mark Knopfler, David Gilmour, The Edge e até Kurt Cobain. Em 1969, Jimi Hendrix subiu ao palco no festival de Woodstock, para tocar o "Star Spangled Banner", o hino dos EUA na sua guitarra eléctrica. Esta actuação foi saudada como um supremo acto subversivo de um músico que assim via a melhor maneira de protestar contra a guerra do Vietname. Este acto simbólico ficou para a posteridade (como aliás, o próprio festival de Woodstock) tal como a música de Hendrix e a estranha sonoridade da sua guitarra. Esta mesma guitarra chegou a ser vendida em leilão por mais de um milhão de dólares a um milionário italiano, sendo hoje propriedade de Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, por um valor não divulgado publicamente. Vejam o vídeo em baixo, com uma pequena introdução de Little Richard. Enjoy!
terça-feira, outubro 07, 2008
SPIN
segunda-feira, outubro 06, 2008
Corto Maltese
domingo, outubro 05, 2008
Riverdance
Riverdance, que em português significa «dança do rio» é um espectáculo de sapateado irlandês, reconhecido pelo rápido movimento de pernas dos dançarinos e aparente imobilidade da cintura para cima. A produção de Riverdance foi elaborada para um intervalo de 7 minutos, no Festival da Eurovisão de 1994, por Bill Whelan. A Irlanda era a anfitriã do festival nesse ano, tendo escolhido a cultura celta como mote para este espectáculo. A combinação de música tradicional e moderna, com coros e dança irlandesa resultou perfeita, apaixonando o público imediatamente pela cultura do país. O sucesso desde logo foi tal que o grupo não pára de sapatear pelo mundo inteiro. As tourneés são anuais com salas sempre esgotadas por onde dançam. Já estiveram em Lisboa.
sexta-feira, outubro 03, 2008
Pudesse Eu
quinta-feira, outubro 02, 2008
Azulejos - Breve introdução
quarta-feira, outubro 01, 2008
Lisboa à noite
A partir de 19 de Setembro terá início o projecto “Lisboa à Noite: Mobilidade Nocturna em Segurança”. Trata-se de uma iniciativa promovida pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, pelo Ministério da Administração Interna e pela Câmara Municipal de Lisboa, integrada na Semana Europeia da Mobilidade.
O projecto visa: