sexta-feira, outubro 03, 2008

Pudesse Eu


Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Pra poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Porto, 1919-2004

4 comentários:

João Menéres disse...

MUITO LINDA esta poesia da sempre muito grande Sophia.

Parabéns Bé por estes instantes de eterna Poesia.

Um beijo lá para "cima" e outro aí para ti, que lá em baixo (Lx) tens morada terrena.

Silvares disse...

Confesso que não leio poesia. Mas cada vez que dou de caras com uma coisa, tão completa e límpida, fico estarrecido e com o coração adocicado.

Menina do mar disse...

AMO Sophia!!!! Excelente escolha!! Lindo! Bom fim de semana!
Beijos

Anónimo disse...

Como o Silvares não leio poesia. Mas sei quando é boa ou não!

Bjs