O Azulejo é uma das expressões mais fortes da Cultura em Portugal e uma das contribuições mais originais do génio dos Portugueses para a Cultura Universal. Azulejo é a palavra portuguesa que designa uma placa cerâmica quadrada com uma das faces decoradas e vidradas. A sua utilização é comum a outros países tais como Espanha, Itália, Holanda, Turquia, Irão ou Marrocos, mas em Portugal assume especial importância no contexto universal da criação artística, não só pela longevidade do seu uso, sem interrupção ao longo de cinco séculos, mas também pelo modo de aplicação como elemento que estrutura as arquitecturas, através de grandes revestimentos no interior dos edifícios e em fachadas exteriores. Foi entendido ao longo dos séculos, não só como arte decorativa, mas também como suporte de renovação do gosto e da própria História de Portugal.
A figura acima é mais um exemplo da sua utilização, podendo estas pequenas quadras com ditados populares ser encontradas aleatoriamente um pouco por todo o País, em feiras, lojas de souvenirs turísticos, cafés, restaurantes e até em casas particulares.
Pretendo, com este post, começar por fazer uma breve abordagem ao longo do tempo a esta forma de arte que tanto nos orgulha, esperando manter uma sequência semanal. Uma visita ao Museu do Azulejo em Lisboa é obrigatória.
12 comentários:
Olha e este é muito adequado ao momento de crise que se vive. Já que há crise, entendo obrigação dos bloguers especular com ela (a crise).
Uma sandocha de torresmos e um copinho de tinto, arranja-se sempre...amigo!
Ah! Isso é porque ainda não viste os azulejos LINDOS que há em Peniche!!!
Hehehe
Beijos
Bé,
Não me lembro de ter lido esta quadra !
Estará nalgum dos vários livros sobre azulejos que possuo ?
Este marcador, é uma magnífica ideia que, em muito, irá reforçar o teu já sempre esperado blog.
BJS.
Bé,
nem vou tecer muitos elogios ao blog, que todos já o fizeram, e concordo com eles!´Só não deveria ter incentivado tanto a cria-lo porque perdi uma visita de comentários saborosos e hilários!
Bjs
PS-Sua tela foi colocada no correio ontem. Duas semanas e deverá estar aí. Me confirme quando chegar!
João, tirei este azulejo da net, já não me lembro de onde.
Obrigada, Eduardo. Assim que chegar farei uma comunicação pública!
Ainda hoje encontrei casualmente o Jorge e a Fernanda numa livraria aqui ao pé de casa e ele "queixou-se" do mesmo. Que já não apareço tanto...mas vou voltar, stressa não!
Menina do Mar, este país está cheio de magníficos azulejos de Norte a Sul, é difícil conhecê-los a todos. Mas não perdes por esperar!
Se deixassem os portugueses azulejariam o mundo.
Temos ainda mitos exemplos por aqui dos rastros lusos pelas paredes, principalmente em São Luís do Maranhão e alguma coisa na Bahia.
ô pressa : " ... mUitos exemplos ..."
Se a cor dominante fosse o amarelo seriam amarelejos? E vermelho, vermelhejos... :-) dizem as más línguas que o recurso sistemático ap azulejo estaria também relacionado com o baixo custo da sua produção. Há ainda quem proponha que, dadas as suas características climatizadoras(um espaço revestido a azulejo é bem fresquinho nos dias de mais calor) també poderia explicar a razão que levou este material a invadir tantos interiores em palácios e igrejas por esse Portugal fora (na Península Ibérica e pelo resto do mundo).
Coisas que se dizem...
A palavra azulejo deriva do árabe "al zulaycha" ou "zuléija" que significa "ladrilho" ou "laje polida". O seu desenvolvimento deu-se na Pérsia entre os séculos XI e XIII, tendo sido trazidos pelos árabes para a Península Ibérica e tendo-se difundido por toda a Europa e principalmente Portugal a partir das fábricas de Sevilha, durante a ocupação árabe no Reino de Granada. Faz calor na Andaluzia...
(Isto de ter clientes cultos e inteligentes no meu incipiente blogzinho é uma chatice, tenho que me pôr a pau com o que escrevo, os gajos não perdoam...apre!)
Boa nota, Rose. Já aprendi mais qualquer coisa!
:-D
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