quinta-feira, maio 21, 2009

Ephedrales Ephedrina Ephedra

Ephedra é um género de arbustos, pertencentes às Gnetófitas, único na classe Ephedraceae e à ordem Ephedrales. O seu uso medicinal está documentado desde há cinco mil anos na China, onde esta erva é conhecida pelo nome de ma huang. Os colonizadores adeptos da religião mórmon nos EUA conheceram o seu uso ao estabelecerem contacto com os povos indígenas dos Ute (estado do Utah). Estas plantas crescem em climas áridos, numa vasta área que inclui a Europa, Norte de África, Ásia Central e Sudoeste, América do Norte e Sul. São conhecidas variadas aplicações medicinais, principalmente devido ao facto de concentrar grandes quantidades de efedrina. As suas propriedades são usadas na preparação de produtos dietéticos de redução de apetite e podem causar efeitos secundários graves. Presentemente, o uso de extratos de Ephedra está proibido nos Estados Unidos da América.

A Efedrina é uma amina simpatomática similar aos derivados sintéticos da anfetamina, muito utilizada em medicamentos para emagrecer, pois ela faz com que o metabolismo acelere, queimando mais gordura (através da termogênese - produção de calor), porém causa uma forte dependência, o que fez a droga ser proibida para este uso, mas ainda pode ser encontrada em algumas farmácias em forma de remédios destinados a problemas respiratórios. Esses remédios, variam de 15 mg a 25 mg de efedrina por comprimido. Actualmente, os remédios mais conhecidos que contém a droga são Marax (25 mg) e Franol (15 mg).
A efedrina é um composto químico cristalino, encontrada em certas plantas da família das efedráceas, dotados de folhas escamiformes, ramos delgados e articulados, e floração dióica, ou sintetizada, que possui mais de 40 espécies distribuídas em regiões de clima temperado e subtropical. É empregada como medicamento e também usado em doping.

A questão aqui não é tanto se se gosta de rock progressivo ou não. Ou de Soft Machine, King Crimson, Pink Floyd e Frank Zappa, bandas e músicos que, em 1970, foram as principais influências deste grupo. Isso agora, não é o mais importante. A questão aqui é que ontem à noite, no Auditório Municipal Eunice Muñoz em Oeiras, assistiu-se ao desempenho de seis músicos fabulosos, exímios executantes da arte de fazer música. Jorge Pinheiro no vibrafone e percussão, Xico Zé Henriques no baixo e direcção musical, José Machado no violino, João Pinheiro na bateria, António Monteiro na guitarra e Emílio Robalo nas teclas. Exceptuando o João (que é filho do Jorge e que também toca nos TV Rural) todos os membros são os fundadores da banda. Jovens garbosos mancebos de cinquenta e poucos anos (menos o João, claro), em cima do palco a mostrar como é que se faz e toca música nesta terra. A química, a energia e a cumplicidade entre eles, aliadas à experiência e técnica, fizeram desta noite um momento sublime. Pelos mais diversos motivos que não interessam agora para nada, só há coisa de seis meses gravaram o primeiro disco, com um conjunto de dez temas exclusivamente instrumentais, baseados nas músicas originais dos anos 70 e completamente reorquestradas por Xico Zé Henriques. Como já ontem tive oportunidade de lhes dizer, o concerto foi muito, muito bom. Absolutely awsome! Para mais informações é favor consultar: www.ephedraband.com

9 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Bé: estou comovido... Só um complemento. O nosso nome veio mesmo daí. Mais propriamente de um xarope para a tosse à base de efedrina e ipepecacuanha (este 2ª nome não era muito comercial!).
Obrigado pelo fabuloso post, vou recomendá-lo lá no Expresso. Beijos.

roserouge disse...

Ora essa, amigo Jorge. Eu sei que veio daí, por isso é que fui buscar a planta... rsrs... não fosse alguém não saber...
E gostei mesmo muito do concerto. Fosse eu que mandasse em Hollywood, havias de ver os Ephedra a fazer bandas sonoras! Pois, ipequecuanha, não...

João Menéres disse...

Como é que eu poderia não ter escolhido estes dois aí em cima para padrinhos?
Feeling...

Um beijo à madrinha.
Um abraço ao padrinho.

raulluar disse...

Acho que sei do que estão a falar..., mas para além de tudo...,realço a grande noite de ontem. Boa musica e grandes momentos.
Raul

Ví Leardi disse...

..que pena, como já disse várias vezes,esta distância entremares...acho que não só eu mas todos os "daqui" adorariam poder prestigiar o Jorge..sensacional esta tua postagem..entendo a emoção do ...homenageado!! bjs

Maria Augusta disse...

Espero que alguém tenha gravado e colocado um extrato na Web para vermos...
Quanto à efedrina, meu marido diz que era excelente para curar gripes, hoje não se vende mais nas farmácias daqui, lendo seu post entendi porque.
Beijos e um bom dia para você.

roserouge disse...

Foi, de facto, um grande concerto. Os rapazes ainda estão em grande forma. Tocam como ninguém. Há muita gente por aí que devia pôr os olhos naquilo. Jorge, um concerto daqueles num Coliseu ou noutro local mais apropriado e com outro público também, seria demolidor! Tenhamos fé!

Raul, crido, até que enfim, pôças! Uma visita da família! Bj.

Jorge Pinheiro disse...

Olha o Raul... O filme ficou bom?
Obrigado Bé. No Coliseu é mais que fé, já mete leões!

Anónimo disse...

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- Thomas