Joe P. – Boston, Massachusetts
“Lembro-me de uma multidão de pé concentrada à volta de um gelado, cantando “A comida pertence às pessoas”. O vendedor apossou-se de um machado e saltou para cima dos frigoríficos, num último esforço para salvar o seu gelado. A multidão afastou-se, ele desceu, e o gelado foi…salvo. Um gelado liberto em todo o mundo? Não está muito mal."
Peter T. – Denver, Colorado
“Vinha de Nova York com dois companheiros de 19 anos, quando atraímos a fúria de uns bêbados numa cidade de província em Catskills. Eles começaram a perseguir-nos com um camião, atirando com garrafas de cerveja para o nosso carro e tentando pôr-nos fora da estrada. Depois de uma perseguição feroz, nós embatemos contra uma carrinha que vinha na outra faixa. Quatro carros saíram da auto-estrada, a carrinha ficou virada de pernas para o ar e o nosso carro ficou totalmente destruído. Miraculosamente, ninguém ficou ferido, mas as 500 tabletes de LSD que eu tinha escondido junto ao motor, espalharam-se pela estrada. Arrastando-nos, conseguimos apanhar tudo antes que a polícia chegasse. O resto do caminho até Woodstock, fomos à boleia. Permaneço uma pessoa desalinhada da sociedade. Não tenho nenhum Porsche nem bebo água Perrier. Ocasionalmente, revejo algumas edições da “Rolling Stone” e maravilho-me com o que aconteceu.”
“Vinha de Nova York com dois companheiros de 19 anos, quando atraímos a fúria de uns bêbados numa cidade de província em Catskills. Eles começaram a perseguir-nos com um camião, atirando com garrafas de cerveja para o nosso carro e tentando pôr-nos fora da estrada. Depois de uma perseguição feroz, nós embatemos contra uma carrinha que vinha na outra faixa. Quatro carros saíram da auto-estrada, a carrinha ficou virada de pernas para o ar e o nosso carro ficou totalmente destruído. Miraculosamente, ninguém ficou ferido, mas as 500 tabletes de LSD que eu tinha escondido junto ao motor, espalharam-se pela estrada. Arrastando-nos, conseguimos apanhar tudo antes que a polícia chegasse. O resto do caminho até Woodstock, fomos à boleia. Permaneço uma pessoa desalinhada da sociedade. Não tenho nenhum Porsche nem bebo água Perrier. Ocasionalmente, revejo algumas edições da “Rolling Stone” e maravilho-me com o que aconteceu.”
Robert L. – Camden, New Jersey
“Onde é que eu dormi? O que é que eu comi? O que é que aconteceu aos meus sapatos?”
Adam J./Joe F. – Baltimore, Maryland
“Fomos a Woodstock com o nosso melhor amigo, Jeff Hoffman. Enquanto ouvíamos Crosby, Stills and Nash, Jeff foi à nossa tenda buscar comida. Esta foi a última vez que o vimos. Desde então, temos tentado encontrá-lo.”
“Onde é que eu dormi? O que é que eu comi? O que é que aconteceu aos meus sapatos?”
Adam J./Joe F. – Baltimore, Maryland
“Fomos a Woodstock com o nosso melhor amigo, Jeff Hoffman. Enquanto ouvíamos Crosby, Stills and Nash, Jeff foi à nossa tenda buscar comida. Esta foi a última vez que o vimos. Desde então, temos tentado encontrá-lo.”
John K. – Washington DC
“Quando eu tinha doze anos fui ao festival de Woodstock, onde um homem nu e muito estranho veio por detrás de mim, agarrou-me pelo cinto e arrastou-me para trás do palco enquanto o povo de Woodstock observava. Na altura, foi tudo muito estranho. Hoje, chamamos a isso teatro.”
“Quando eu tinha doze anos fui ao festival de Woodstock, onde um homem nu e muito estranho veio por detrás de mim, agarrou-me pelo cinto e arrastou-me para trás do palco enquanto o povo de Woodstock observava. Na altura, foi tudo muito estranho. Hoje, chamamos a isso teatro.”
Barbara B. – Atlanta, Georgia
“Não me lembro de muita coisa, já se passou há muito tempo e nós estávamos todos pedrados. Mas os detalhes não são tão importantes como o facto de lá ter estado. É como fazer parte de um clube.”
Carole G. – Columbus, Ohio
“Adorei toda a gente e todos me adoraram – uma grande sensação para alguém como eu que era a filha indesejada de pais autoritários. Quando regressei “ao lar”, descobri que estava grávida. Aaron, o meu filho, nasceu a 6 de Maio de 1970. Hoje, trabalho numa fábrica, dobrando roupa. Descobri um mundo demasiado frio e cruel. Tudo o que eu tenho de bonito na minha vida é o meu filho e a recordação daqueles três dias.”
“Não me lembro de muita coisa, já se passou há muito tempo e nós estávamos todos pedrados. Mas os detalhes não são tão importantes como o facto de lá ter estado. É como fazer parte de um clube.”
Carole G. – Columbus, Ohio
“Adorei toda a gente e todos me adoraram – uma grande sensação para alguém como eu que era a filha indesejada de pais autoritários. Quando regressei “ao lar”, descobri que estava grávida. Aaron, o meu filho, nasceu a 6 de Maio de 1970. Hoje, trabalho numa fábrica, dobrando roupa. Descobri um mundo demasiado frio e cruel. Tudo o que eu tenho de bonito na minha vida é o meu filho e a recordação daqueles três dias.”
Gary B. – New Haven, Connecticut
Eu e o Dean fomos para o campo logo no primeiro dia. Só lá estavam umas dezenas de pessoas. Deitei para dormir uma soneca sob o sol de Verão. Acordei com os empurrões das pessoas. Pensei que isto era uma grande falta de educação até que, ao levantar a cabeça, deparei com um oceano de corpos. Enquanto eu dormia, milhares de pessoas encheram o campo.
Lembro-me de andar pelos bosques onde as obras de arte e de artesanato eram feitas e vendidas, a par das drogas que se quisesse. Em Groovy Way, vimos um homem nu segurando malas de comprimidos para venda. Perguntei ao meu companheiro se tinha notado algo estranho no homem e Dean respondeu: “Sim, ele tinha uns sapatos de ténis”.
Eu e o Dean fomos para o campo logo no primeiro dia. Só lá estavam umas dezenas de pessoas. Deitei para dormir uma soneca sob o sol de Verão. Acordei com os empurrões das pessoas. Pensei que isto era uma grande falta de educação até que, ao levantar a cabeça, deparei com um oceano de corpos. Enquanto eu dormia, milhares de pessoas encheram o campo.
Lembro-me de andar pelos bosques onde as obras de arte e de artesanato eram feitas e vendidas, a par das drogas que se quisesse. Em Groovy Way, vimos um homem nu segurando malas de comprimidos para venda. Perguntei ao meu companheiro se tinha notado algo estranho no homem e Dean respondeu: “Sim, ele tinha uns sapatos de ténis”.
Debra B. – Nokomis, Florida
“Foste ao Woodstock? Uauu!...Para que serviu o Woodstock?”- perguntou-me uma jovem durante o Live Aid de 1985.”
“Foste ao Woodstock? Uauu!...Para que serviu o Woodstock?”- perguntou-me uma jovem durante o Live Aid de 1985.”
(continua)
5 comentários:
alô goda,passa lá que já tens desafio
Bé,
vai lá! A Claire tem desafio para você....
Essa sua série esta D+
Claire: já respondi...
Eduardo: esta série vai acabar amanhã. Já recebi mails de blogueiros muito preocupados em saber se a série "Retrato do Artista..." já tinha acabado porque ainda não tinham aparecido..rsrs... Oh, vaidade!
Olá!!
€stou passando nos blogues amigos para convidá-los a participar da Blogagem Coletiva sobre “INCLUSÃO SOCIAL” que acontecerá no próximo dia 09/03/2009.
Ficarei muito feliz de poder contar com sua participação!
Se for participar, por gentileza, deixe um recado no blog Esterança.
Desde já, muito grata!
€ster
♥
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