quarta-feira, julho 29, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 125ª parte
River Deep Mountain High
Nunca esquecerei a primeira vez que vi Tina Turner actuar - confessou Beyoncé - nunca vi uma mulher tão poderosa, tão destemida.
Turner começou a dar concertos com a Ike and Tina Turner Revue há quase meio século - gravaram o primeiro disco "A Fool In Love" em Agosto de 1960; a fama chegou em 1971 com a versão que fizeram de Proud Mary dos Credence Clearwater Revival, cuja letra incluía a referência de que ela nunca fazia nada "nice and easy". Era muito directa, muito crua - reconhece John Fogerty, compositor da canção. Durante a sua longa carreira como artista a solo, a idade só aprofundou a dor nos seus berros e gemidos. Melissa Ethridge considera a voz de Turner difícil de classificar. Diz ela: Não se pode dizer que é Soul, R&B, Rock'n'Roll. É tudo isso! Ela consegue tirar paixão de cada verso.
terça-feira, julho 28, 2009
God Knows I'm Good
O primeiro êxito de David Bowie, Space Oddity, saíu no mesmo dia em que o homem pisava pela primeira vez a superfície lunar. No espaço sideral, Neil Armstrong tornava-se o mais famoso astronauta de sempre; na Terra, Bowie começava a percorrer um caminho de transgressão e extravagância que até hoje leva muito boa gente a considerá-lo um "artista do outro mundo".
segunda-feira, julho 27, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 123ª parte
domingo, julho 26, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 122ª parte
When I have time to rest.
All the people I love are there
And those who love me best.
Then I heard the wind
Calling from over the sea
Saying, Ireland, Ireland,
When will you be free ?
Ireland, Ireland,
When will you be free ?
This land I go to when Im tired
And need to see and walk in green.
The people who can laugh and drink
And see things others have not seen.
Then I heard the wind
Calling from over the sea,
Saying, Ireland, Ireland,
When will you be free ?
Ireland, Ireland,
When will you be free ?
There is another side to this pure land,
A side of blood and guilt and pain
A side of enemy and friend
And sorrow at the hearth side stain.
Then I heard the wind
Crying from over the sea,
Saying, Ireland, Ireland,
When will you be free ?
Ireland, Ireland,
When will you be free ?
Ireland - Marianne Faithfull
Quem é, quem é?
sábado, julho 25, 2009
sexta-feira, julho 24, 2009
quinta-feira, julho 23, 2009
See Me, Feel Me...
O Rock é uma pomada que funciona - Pete Townsend
(vejam lá se conseguem descobrir ali onde está o Keith Moon...)
(vejam lá se conseguem descobrir ali onde está o Keith Moon...)
Lembro-me uma vez quando eu e o Keith fomos a um pub depois de um ensaio e ficámos ali sentados a conversar e estávamos ambos incrédulos acerca do rumo que as coisas estavam a tomar. Desde o lançamento de Tommy, estava tudo a andar depressa demais, o álbum estava a ser um sucesso inesperado e Roger tinha-se tornado uma estrela de rock da noite para o dia. Ficámos ali um bocado a falar sobre o que estava a acontecer e como tudo aquilo iria mudar as nossas vidas. Tínhamos feito um álbum genial, estávamos a fazer história na música rock. - Pete Townsend
quarta-feira, julho 22, 2009
Eu, De Onde Vens?
EU, DE ONDE VENS?
No tempo do Não-Ser foste chamada
minh’alma, pela voz da Transcendência,
para vires suprir uma carência
e seres na matéria encarcerada.
A que mando obedece a tua entrada
em mim? E qual, então, a Ascendência
que te impôs o dar-me a Consciência
e revelares-me à luz do Puro-Nada?
A que humores, a que formas, a que sangue
antes de mim tu concedeste vida?
Aonde estavas, pois? Em que arcanos
Se consumiam teus eternos anos?
Diz-me ao menos se já eras nascida
quando no “Caos” soou o “Big-Bang”!
António de S.Tiago - Setembro/2007
No tempo do Não-Ser foste chamada
minh’alma, pela voz da Transcendência,
para vires suprir uma carência
e seres na matéria encarcerada.
A que mando obedece a tua entrada
em mim? E qual, então, a Ascendência
que te impôs o dar-me a Consciência
e revelares-me à luz do Puro-Nada?
A que humores, a que formas, a que sangue
antes de mim tu concedeste vida?
Aonde estavas, pois? Em que arcanos
Se consumiam teus eternos anos?
Diz-me ao menos se já eras nascida
quando no “Caos” soou o “Big-Bang”!
António de S.Tiago - Setembro/2007
(Hoje é o aniversário do meu Pai).
terça-feira, julho 21, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 118ª parte
Qualquer semelhança entre o retrato desta pequena e aquilo em que se transformou depois de ter feito obras na cara, é pura coincidência. Quem é, quem é?
Xico Zé Henriques (1952 - 2009)
Uma vez li algures que percebemos que estamos a ficar velhos quando começam a morrer os nossos amigos, em vez dos amigos dos nossos pais, o que acontece quando somos jovens. Hoje, mais um amigo que se foi. Neste eixo Caxias-Paço d'Arcos-Oeiras começaram a morrer aos 20 anos, quando ainda tínhamos todos 20 anos e pouco mais. Quase todos os anos desaparece um. Fazer o quê? É a vida. Ou não. É a morte. Descansa em paz, Xico Zé.
********************
Em baixo, texto extraído integralmente do blog expressodalinha do Jorge Pinheiro.
Morreu o Xico Zé, vítima de um cabrão de um linfoma que há mais de um ano o incomodava. Uma doença cobarde e intratável. Esta fotografia, da autoria de Carmo Romão, foi a última que lhe foi tirada. Foi no dia 20 de Junho a seguir ao último concerto que deu e em que claramente se quis despedir de todos os amigos. Depois disso ainda estive com ele, mas o desfecho era evidente. Com ele morre muita coisa. Morre o "Ephedra", o grupo onde também toco e que tínhamos ressuscitado com grande esforço. Gravámos um disco e fizémos três excelentes concertos. Ele era o orquestrador e o maestro. O motor da banda. Sem ele não tem interesse. Não tem qualquer piada. Com ele morrem também muitos projectos que tínhamos para realizar, agora que nos tínhamos reencontrado. Com ele morre também uma parte de mim. A vida não obedece a projectos. Tem o seu próprio timing. Um timing que nós não entendemos, mas que não é, seguramente, o dos nossos relógios e calendários. O Xico morreu em sofrimento e revoltado. Nós ficamos a sofrer e em revolta. Nos últimos dois anos morreram três amigos íntimos. E o pior é que outros se seguirão. Um dia destes estou isolado na virtualidade da solidão, a escrever nada para coisa nenhuma, para ninguém ler. Um beijo grande para a mulher e filhos, a quem presto a minha homenagem. O Xico Zé estará na capela de Caxias/Laveiras a partir das 17 horas de hoje. O funeral será amanhã. Jorge Pinheiro
segunda-feira, julho 20, 2009
Good Luck, Mr. Gorsky!
Depois de proferir a sua famosa frase assim que pisou a Lua – Um pequeno passo para o Homem, um salto gigante para a Humanidade - e imediatamente antes de entrar novamente no módulo lunar, Neil Armstrong disse uma coisa muito curiosa: Boa Sorte, Sr. Gorsky!
Cá em baixo, na NASA, toda a gente pensou que fosse uma piada particular a algum astronauta rival da então União Soviética. Depois de muito pesquisarem, chegaram à conclusão que, do programa espacial soviético, não fazia parte nenhum cosmonauta chamado Gorsky.
Ao longo dos anos e, sempre que perguntavam a Armstrong o que queria aquilo dizer, ele sorria enigmaticamente e não respondia. Até que, no dia 5 de Julho de 1995, em Tampa Bay, Florida, e durante uma conferência de imprensa numa Universidade depois de ter dado uma palestra, um jornalista tornou a perguntar-lhe o que queria dizer aquele Boa sorte, Sr. Gorsky! Desta vez, e porque o velhote já tinha morrido, ele desfez o mistério. Contou ele então que, em 1938, quando era criança numa pequena cidade do Midwest, tinha uns vizinhos chamados Gorsky. Estava com um amigo a jogar baseball, quando ao dar uma tacada com mais força, a bola foi parar ao quintal dos Gorsky, indo cair mesmo por baixo da janela do quarto deles.
Ao aproximar-se da janela para apanhar a bola, ouviu uma discussão entre eles. E dizia então a senhora Gorsky para o marido: “Sexo oral? Queres sexo oral? Sabes quando é que vais ter sexo oral? Quando o miúdo aqui do lado puser os pés na Lua!”
Cá em baixo, na NASA, toda a gente pensou que fosse uma piada particular a algum astronauta rival da então União Soviética. Depois de muito pesquisarem, chegaram à conclusão que, do programa espacial soviético, não fazia parte nenhum cosmonauta chamado Gorsky.
Ao longo dos anos e, sempre que perguntavam a Armstrong o que queria aquilo dizer, ele sorria enigmaticamente e não respondia. Até que, no dia 5 de Julho de 1995, em Tampa Bay, Florida, e durante uma conferência de imprensa numa Universidade depois de ter dado uma palestra, um jornalista tornou a perguntar-lhe o que queria dizer aquele Boa sorte, Sr. Gorsky! Desta vez, e porque o velhote já tinha morrido, ele desfez o mistério. Contou ele então que, em 1938, quando era criança numa pequena cidade do Midwest, tinha uns vizinhos chamados Gorsky. Estava com um amigo a jogar baseball, quando ao dar uma tacada com mais força, a bola foi parar ao quintal dos Gorsky, indo cair mesmo por baixo da janela do quarto deles.
Ao aproximar-se da janela para apanhar a bola, ouviu uma discussão entre eles. E dizia então a senhora Gorsky para o marido: “Sexo oral? Queres sexo oral? Sabes quando é que vais ter sexo oral? Quando o miúdo aqui do lado puser os pés na Lua!”
Dizem que esta história é verdadeira. Ou será mais um mito urbano?
Moonwalker
Naquele tempo, o Verão era Verão mesmo. Fazia um calor inclemente durante o dia e à noite andava toda a gente a passear, ninguém conseguia estar em casa. Não havia cá ventoínhas nem ares condicionados. Nós, os miúdos, brincávamos na rua até tarde depois de jantar, aos polícias e ladrões, índios e cobóis. Por causa do cabelo liso e comprido, eu era sempre a índia. Morria sempre, claro. Punha uma fita na cabeça, pedia à D. Vitória uma pena das suas galinhas que ela apanhava do chão da capoeira. Era incapaz de arrancar a pena a sangue-frio à bichinha, coitadinha que lhe fazia doer. No dia a seguir, cortava-lhe o pescoço e metia-a na panela, mas arrancar-lhe as penas assim sem mais nem menos, isso é que não. E lá ia eu toda contente com um arco e flecha improvisado tentar roubar as espingardas e pistolas de plástico aos cobóis. Andávamos nós naquela correria e a escondermo-nos atrás das oliveiras, quando comecei a ouvir o meu pai a chamar por mim, com a cabeça fora da janela da sala de estar:
- Ó Bééééééé, anda cá depressa ver isto!
- Ó pai, que foi, tou a brincar!
- Brincas depois, isto é extraordinário, vem ver!
- Brincas depois, isto é extraordinário, vem ver!
Lá em casa, assistíamos sempre ao lançamento das Apolos para o espaço, era emocionante ver o foguetão direitinho por ali acima e a perder partes à medida que ia subindo. Também só havia dois canais de televisão e a RTP transmitia sempre estes eventos em directo do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Florida. E lá fui ver o que era, ainda com as penas na cabeça. Chamei os outros miúdos e ficámos ali todos sentados no chão, de boca aberta, alucinados, a olhar para a televisão, ainda a preto e branco, e a ver uns os americanos a passear na Lua. Fartámo-nos de fazer perguntas e o meu pai, cheio de paciência, lá ia explicando que a coisa estava a acontecer naquele preciso momento. E ensinou-nos o nome dos homens e tudo. E que era um momento único na história da Humanidade. E vi Neil Armstrong dar o primeiro passo, depois desceu Buzz Aldrin e espetaram a bandeira. Here men from the planet Earth first set foot upon the moon. We came in peace for all mankind. Quando aquilo acabou, saímos outra vez prá rua, mas a brincadeira já tinha perdido a energia toda. Pareceu-nos uma coisa completamente idiota. Arrumámos as penas e as espingardas e ficámos sentados nos degraus da casa a olhar para a Lua a tentar perceber o que tinha acabado de acontecer. E a tentar ver se conseguíamos distinguir alguma coisa lá em cima. Naquela noite, todos queríamos ser astronautas quando fôssemos grandes.
A 24 de Março de 1969, a NASA fez saber ao mundo qual tinha sido a sua selecção para a tripulação que voaria na Apolo 11 até à Lua. Após quatro meses de intensivo treino e preparação, a nave foi lançada para o espaço a 16 de Julho. A bordo, seguiam o Comandante Neil Alden Armstrong, o Comandante-Piloto do Módulo Lunar Michael Collins e o Piloto do Módulo Lunar Edwin Eugene Aldrin, Jr. Neil Armstrong tornou-se no primeiro homem a caminhar sobre a Lua, a 20 de Julho de 1969.
domingo, julho 19, 2009
sábado, julho 18, 2009
Mrs. Robinson
- Benjamin, do you find me undesirable?
- Oh no, Mrs. Robinson. I think you're the most attractive of all my parent's friends.
- Oh no, Mrs. Robinson. I think you're the most attractive of all my parent's friends.
No primeiro encontro entre Dustin Hoffman e Anne Bancroft no hotel, Bancroft não sabia que Hoffman lhe ia pôr as mãos no peito. Esse pormenor não constava do guião e Hoffman decidiu fazê-lo porque a cena lhe lembrava os miúdos na escola a tentar ajudar as meninas a vestirem o casaco e ao mesmo tempo e muito desajeitadamente, tentar apalpá-las. Quando, durante a filmagem, Hoffman fez esta cena, Mike Nichols, o realizador, teve um ataque de riso, Hoffman começou a rir também e a cena ficou.
Mrs. Robinson, you're trying to seduce me. Aren't you?
Ao longo do ano seguinte ao filme ter sido lançado, 1967, a indústria do plástico alcançou uma prosperidade e sucesso nunca antes vista. Os peritos atribuíram este fenómeno ao facto do actor Walter Brooks ter referido no filme que o futuro estava “nos plásticos”. O próprio Walter Brooks disse mais tarde que teria investido no plástico se tivesse adivinhado que a sua frase no filme teria tanto sucesso.
Quando “The Graduate” (A Primeira Noite) foi estreado em Portugal, a parte final do filme foi cortada; o filme acabava com o infeliz Ben do lado de fora da janela da igreja, observando Elaine a casar-se. A razão pela qual o filme sofreu um corte tão drástico foi porque na época, antes do 25 de Abril, a mentalidade “oficial” era baseada em valores profundamente católicos e a censura tinha ordens rigorosas para não deixar passar nada que pudesse corromper a juventude. Como tal, foi decidido que o filme deveria acabar desta forma, dando a lição que nada deverá alguma vez opor-se à Igreja, Pátria e Família.
Simon & Garfunkel - Ao vivo no Central Park, Nova Iorque - 19/Set/1981
sexta-feira, julho 17, 2009
Retrato do Artista Enquanto Jovem - 115ª parte
As pessoas dizem: Ah e tal, ela não sabe quem são os Sex Pistols. E porque é que eu haveria de saber quem são esses gajos? Vejam, sou tão jovem e essa cena já é velha como o caraças, não é? Quem é, quem é?
Andei à procura de qualquer coisa inteligente que ela tivesse dito para abrilhantar aqui o retrato. Esta citação magnífica foi o melhorzinho que consegui arranjar. Juro que me esforcei.
Andei à procura de qualquer coisa inteligente que ela tivesse dito para abrilhantar aqui o retrato. Esta citação magnífica foi o melhorzinho que consegui arranjar. Juro que me esforcei.
TV Rural
(campaínhas de portas, também)
músicas antigas, músicas novas, músicas dos outros, músicas rápidas, músicas lentas, músicas bonitas, músicas feias, músicas longas, músicas curtas, músicas em português, músicas em inglês (ou não), músicas pró menino e prá menina, músicas pró senhor e prá senhora, músicas para amigos, músicas para desconhecidos, músicas para turistas, músicas para preparar as férias, músicas para quem trabalha na segunda, músicas para quem vem a lisboa só para vir ver o concerto e logo depois volta para a praia, músicas para quem está doente em casa e vai ter que ver o concerto em directo pela net, músicas para quem já não tem paciência para nós mas mesmo assim ainda abre este blog e lê o convite do princípio ao fim.
músicas antigas, músicas novas, músicas dos outros, músicas rápidas, músicas lentas, músicas bonitas, músicas feias, músicas longas, músicas curtas, músicas em português, músicas em inglês (ou não), músicas pró menino e prá menina, músicas pró senhor e prá senhora, músicas para amigos, músicas para desconhecidos, músicas para turistas, músicas para preparar as férias, músicas para quem trabalha na segunda, músicas para quem vem a lisboa só para vir ver o concerto e logo depois volta para a praia, músicas para quem está doente em casa e vai ter que ver o concerto em directo pela net, músicas para quem já não tem paciência para nós mas mesmo assim ainda abre este blog e lê o convite do princípio ao fim.
TV Rural
em concerto às 23h00 do próximo sábado, dia 18, no Cabaret Maxime's
(Praça da Alegria, Lx).
Chiquitita Bang Bang
Deve ser por ser sexta-feira, mas a imaginação hoje para fazer posts não é nenhuma e a vontade também não. Esta última Tertúlia Virtual foi, para mim, emocionalmente muito violenta e ainda sinto o cérebro a centrifugar tipo máquina de lavar roupa. Esta semana foi muito montanha russa. Tenho uma série de posts para pôr aqui, mas está tudo alinhavado ainda e não me apetece fazer nenhum. Vou atirar com o esqueleto para cima do sofá a ver o que acontece. A Night in Viena do Oscar Peterson, parece-me bem. Por agora.
terça-feira, julho 14, 2009
Tertúlia Virtual - Tema Livre
A AMIZADE
Arganil. Fazendo compras para o jantar.
A Amizade é uma forma de amor. A Amizade é a forma ética do amor.
Dissemos que a Amizade é a forma ética do amor. Mas a Amizade é também preferência. Ser amigo é ser sempre também mais amado, ser preferido a todos,
a qualquer outro, à imensa massa anónima dos outros.
O dia vai ser longo. Há que meter combustível...
A Amizade é uma forma de amor. A Amizade é a forma ética do amor.
Dissemos que a Amizade é a forma ética do amor. Mas a Amizade é também preferência. Ser amigo é ser sempre também mais amado, ser preferido a todos,
a qualquer outro, à imensa massa anónima dos outros.
O dia vai ser longo. Há que meter combustível...
Perdidos na Serra do Açor... é por aqui. Não é nada, é por ali...
Aaaah, que alívio, tão booom!...
A amizade é um estado nascente, uma instituição ou um quotidiano?
a manipular o mundo. O encontro, é fazer uma pedaço de estrada juntos.
Ambos, portanto, temos que estar em movimento.
donos de si próprios. E é um encontro entre iguais.
Dá aí uma ajudinha, ó pequena...
Sempre metidas na gaveta, raisparta...
O amigo é o nosso cúmplice, aquele que nos ajuda a conquistar.
Não está nada... Experimenta lá... Já está?
que esteve a nosso lado na actividade de exploração e de conquista do mundo.
Dá aí a volta à trotinete...
Admirando a qualidade do feijão verde da D. Celeste.
Soito da Ruiva. Em casa do Sr. António e da D. Celeste.
A gente não queria... obrigaram-nos...
Vou lá dentro buscar mais um bocadinho de água das pedras...
Esta senhora aqui de azul, apresentou-me a todos os seus patos, perús, galos,
galinhas, coelhos, borregos, cabras, porcos e até ao burro.
E depois do delicioso presunto e do excelente vinho caseiro, tirado directamente da pipa, nada como uma boa matraquilhada para fazer a digestão...
É no interior deste novelo de relações e de emoções que temos os encontros que constituem a Amizade. A Amizade não é qualquer coisa que surge toda inteira de um lado e em contraste com a vida. Surge na luta. Tem necessidade das ansiedades, dos perigos, da incerteza, da mentira, da hipocrisia, das dúvidas. A Amizade é uma ilha de ética num mundo privado de moral, onde há a guerra de todos contra todos.
Há mais amigos. Mas não cabem agora aqui. Fica para a próxima. A AMIZADE é a coisa mais linda que há. Brindemos!
Agosto 2007 - Arganil, Fontão, Mouronho, Tábua, Mata da Margaraça, Fraga da Pena, Penacova, Serra do Açor, Pomares, Avô, Sobral Magro, Soito da Ruiva, Luadas e demais vilas e aldeias da Beira Alta.
Agosto 2007 - Arganil, Fontão, Mouronho, Tábua, Mata da Margaraça, Fraga da Pena, Penacova, Serra do Açor, Pomares, Avô, Sobral Magro, Soito da Ruiva, Luadas e demais vilas e aldeias da Beira Alta.
Fonte (a verde):
A Amizade - Francesco Alberoni
Subscrever:
Mensagens (Atom)