A AMIZADE



a qualquer outro, à imensa massa anónima dos outros.




a manipular o mundo. O encontro, é fazer uma pedaço de estrada juntos.
Ambos, portanto, temos que estar em movimento.
Dá aí uma ajudinha, ó pequena...
Sempre metidas na gaveta, raisparta...
O amigo é o nosso cúmplice, aquele que nos ajuda a conquistar.
donos de si próprios. E é um encontro entre iguais.



Não está nada... Experimenta lá... Já está?
que esteve a nosso lado na actividade de exploração e de conquista do mundo.
Dá aí a volta à trotinete...
Soito da Ruiva. Em casa do Sr. António e da D. Celeste.
A gente não queria... obrigaram-nos...
Vou lá dentro buscar mais um bocadinho de água das pedras...
E depois do delicioso presunto e do excelente vinho caseiro, tirado directamente da pipa, nada como uma boa matraquilhada para fazer a digestão...
É no interior deste novelo de relações e de emoções que temos os encontros que constituem a Amizade. A Amizade não é qualquer coisa que surge toda inteira de um lado e em contraste com a vida. Surge na luta. Tem necessidade das ansiedades, dos perigos, da incerteza, da mentira, da hipocrisia, das dúvidas. A Amizade é uma ilha de ética num mundo privado de moral, onde há a guerra de todos contra todos.
Admirando a qualidade do feijão verde da D. Celeste.



Esta senhora aqui de azul, apresentou-me a todos os seus patos, perús, galos,
galinhas, coelhos, borregos, cabras, porcos e até ao burro.


Há mais amigos. Mas não cabem agora aqui. Fica para a próxima. A AMIZADE é a coisa mais linda que há. Brindemos!
Agosto 2007 - Arganil, Fontão, Mouronho, Tábua, Mata da Margaraça, Fraga da Pena, Penacova, Serra do Açor, Pomares, Avô, Sobral Magro, Soito da Ruiva, Luadas e demais vilas e aldeias da Beira Alta.
Agosto 2007 - Arganil, Fontão, Mouronho, Tábua, Mata da Margaraça, Fraga da Pena, Penacova, Serra do Açor, Pomares, Avô, Sobral Magro, Soito da Ruiva, Luadas e demais vilas e aldeias da Beira Alta.
Fonte (a verde):
A Amizade - Francesco Alberoni