EU, DE ONDE VENS?
No tempo do Não-Ser foste chamada
minh’alma, pela voz da Transcendência,
para vires suprir uma carência
e seres na matéria encarcerada.
A que mando obedece a tua entrada
em mim? E qual, então, a Ascendência
que te impôs o dar-me a Consciência
e revelares-me à luz do Puro-Nada?
A que humores, a que formas, a que sangue
antes de mim tu concedeste vida?
Aonde estavas, pois? Em que arcanos
Se consumiam teus eternos anos?
Diz-me ao menos se já eras nascida
quando no “Caos” soou o “Big-Bang”!
António de S.Tiago - Setembro/2007
No tempo do Não-Ser foste chamada
minh’alma, pela voz da Transcendência,
para vires suprir uma carência
e seres na matéria encarcerada.
A que mando obedece a tua entrada
em mim? E qual, então, a Ascendência
que te impôs o dar-me a Consciência
e revelares-me à luz do Puro-Nada?
A que humores, a que formas, a que sangue
antes de mim tu concedeste vida?
Aonde estavas, pois? Em que arcanos
Se consumiam teus eternos anos?
Diz-me ao menos se já eras nascida
quando no “Caos” soou o “Big-Bang”!
António de S.Tiago - Setembro/2007
(Hoje é o aniversário do meu Pai).
4 comentários:
Felicitações a ele!
Linda imagem!
Um beijo para ti.
Superior poesia esta, RR
Tive que me concentrar.
Felicitações duplas, melhor dizendo, triplas: para o papá, para a menina e para os mais alguéns.
Roserouge,
Por momentos, pensei ter-me enganado no blog, rs
Ía lendo o post sem perder de vista o cabeçalho. A alma estava parva e as pestanas em guadés, rs Até que, no fim, percebi a intenção subjacente.E merece um post diferente! Aí reli, concentrada, como o João.
Parabéns aos dois! E desejo o mesmo que para mim: que consigamos dar, pelo menos, tanto amor como o que recebemos!
Beijinhos e carinho
Lília
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