domingo, dezembro 14, 2008

Olga e o Oligarca

Através de Bettina Rheims, um oligarca russo apresenta a sua bela mulher ao mundo.

Olga Rodionova é uma beldade bem conhecida nos circuitos da moda e do jet-set de Moscovo. Quando o seu adorado e apaixonado marido, um poderoso oligarca russo, pretendeu eternizar a beleza da sua mulher em fotografia, ele pensou, nada mais nada menos, em Bettina Rheims, uma fotógrafa bastante conceituada que na altura considerou o pedido algo estranho, em virtude do seu estatuto profissional.
Porém, ao conhecer Olga, Rheims sentiu-se imediatamente envolvida pela sua aura tão especial e única que se empenhou em realizar um trabalho ao mesmo tempo estético e ousado mas que servisse o seu propósito, ou seja, mostrar ao mundo toda a sua sensualidade e beleza sem cair nas raias da pornografia. (Imagino que se tenha envolvido também com o cheque que o russo lhe passou...)

A primeira sessão de fotografias teve lugar na casa de campo da própria Bettina Rheims e o marido de Olga ficou tão contente com o resultado que sugeriu que se produzisse um livro em que Olga figurasse como estrela.
Seguiu-se uma segunda sessão de fotos a preto e branco num ambiente sado-masoquista, em que homens e mulheres desempenham subtis jogos sexuais com Olga.

Uma terceira sessão, inspirada num décor Marie-Antoinette, teve lugar inteiramente no estúdio de Bettina Rheims. Ela conseguiu, de várias maneiras, descrever este tema tão específico com a mesma frescura, erotismo e ousadia das fotos anteriores. The Book of Olga representa um dos frutos mais saborosos do seu sucesso. Contendo mais de cem imagens, bem como um prefácio da escritora francesa Catherine Millet, este livro único é, não só uma canção de amor dum homem à sua mulher, bem como uma obra de arte fotográfica.

A fotógrafa:
Bettina Rheims, francesa, dedicou-se inteiramente à fotografia no início de 1978. Nestas últimas três décadas, a sua produção fotográfica, tanto em publicações como em exposições, tem sido de tal forma intensa e importante que, em 2007, foi agraciada com a Légion d'Honneur por todo o seu trabalho artístico.
A autora do prefácio:
Catherine Millet, francesa, é a directora e co-fundadora da Art Press. É também curadora, autora de alguns livros, entre eles "La vie sexuelle de Catherine M."(2001).

Este livro, da Taschen claro, vem numa caixa e foi editado em formato XL, medindo 29,2 cm x 43,7 cm. Capa dura forrada a tecido, 154 páginas. Edição limitada a 1000 cópias, numeradas e assinadas pela própria Bettina Rheims. Custa €350, mas escusam de ir a correr para a fnac à procura do dito porque está esgotado. Devem ter sido os amiguinhos oligarcas do maridinho da Olga que os compraram todos. Se calhar até nem queriam comprar nada, mas não há nada como ter uns Boris, uns Nicolais e uns Olegs para os convencer…

PS – Vocês pensavam o quê? Que eu não ia ter coragem de fazer um post desta natureza aqui no meu modesto bloguezinho? E estas fotos que coloquei aqui, são das mais suavezinhas…ah, pois...ora espreitem lá o site se querem ver a amiga Olga em toda a sua plenitude. Ah, pois…

11 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Ganda pinta Rose. Muito bom. Não sabia nada disto. Onde é que ando com a cabeça? É D.João e D Manuel... Achas que a senhora tb. faria um álbum comigo?

roserouge disse...

Certamente que sim, pelo preço justo...ehehe... Esta publicação é recente e já esgotou, imagina. Eu adoro a Taschen, que pedrada no charco no mundo livreiro em geral!

Spark disse...

Adoro fotografia e acredito que o livro deve estar recheado de boas fotos, e claro que a amiga Olga também é a uma das responsáveis pela qualidade do livro!! He he.

Alem que a Tachen também não costuma desiludir nestas publicações.

Anónimo disse...

Bé,

meu primeiro e longo comentário o blogger recusou...
Vou resumir:
ESTA POSTAGEM É MAGNIFICA. Tanto pelo conteúdo da história, para mim inedita, como pelas fotos!
Parabéns!

Bjs

roserouge disse...

Spark, pelas fotos de apresentação, podes tirar um idéia do que vai lá dentro...pode ser que depois façam uma daquelas edições para o povo.

Edu, fico danada quando isso acontece, escrever escrever e desaparecer tudo! E como diz o amigo Jorge "aprende-se muito no blogues"...rsrsrs

Paulo Lontro disse...

Roserouge, devo estar com o meu unico neurónio avariado mas não ligo este post à canção do Jarabe de Palo…
Dás-me uma dica?

roserouge disse...

O vídeo e a canção do Jarabe de Palo são lindos, não conhecia, mas acho que me enganei, o comentário não era para ser posto aí, mas noutro sítio. Sorry.

Paulo Lontro disse...

Ok, mas aparece na mesma por lá! :)

Al Kantara disse...

Por 350 euros só se a Olga dispensasse um cafuné. Coisa simples, nada de complicado...

roserouge disse...

Al, por esse dinheiro todo és bem capaz de ter direito a mais qualquer coisita...

Anónimo disse...

Bé,

esta postagem FICARÁ! Vai ver!

Bjs