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terça-feira, junho 16, 2009

Tudo Boas Raparigas - Louise Peete

Louise Peete, uma das únicas quatro mulheres a serem executadas na câmara de gás da Califórnia foi, ao longo da sua vida, vista como uma senhora refinada, culta e de fino trato, por todos quantos se cruzaram com ela. De facto, Louise tinha nascido no seio duma família tradicional e financeiramente confortável em 1883 e foi educada para ser uma típica senhora do Sul, (Southern Belle, como eles dizem) tendo recebido a melhor e mais esmerada educação que os seus pais puderam oferecer. Infelizmente, Louise tinha outras idéias e depois de ter sido expulsa do dispendioso e selecto colégio onde estudava por “comportamento inapropriado para com o sexo oposto”, abraçou uma carreira repleta dos maiores sucessos criminosos, por toda a América. Em Waco, Texas, ela enfrentou uma acusação de homicídio mas, no julgamento, acabou por ser absolvida depois de ter explicado que tinha “morto a vítima, para defender a sua preciosa virtude sulista”. Imagino que se tenha fartado de chorar... Algum tempo mais tarde, não teve assim tanta sorte e foi condenada a prisão perpétua, na Califórnia, por ter assassinado um empresário. Foi uma prisioneira-modelo, tendo cumprido a sua pena durante 19 anos, ao fim dos quais foi libertada em 1943. Um bondoso casal de idosos que tinha visitado Louise na prisão, ofereceu-lhe uma casa e, depois de aceitar, ela agradeceu e compensou o simpático casal de velhotes, enfiando uma bala na nuca da senhora, tendo-a enterrado no quintal da casa, debaixo duma árvore de abacate. Desta vez, a justiça não foi tão branda e no dia 11 de Abril de 1947, Louise Peete instalou-se sóbria e elegantemente na câmara de gás, mais parecendo uma respeitável e impoluta catequista que se preparava para ensinar mais um capítulo das sagradas escrituras às suas criancinhas.