Mestre incontestável da modernidade francesa, começou cedo a vestir a pele de um velho e depravado fauno. Quando casou com Jane Birkin ela tinha apenas 19 anos e ele já tinha 36. Em 1965, a jovem cantora France Gall foi ao festival da canção com um tema escrito por Serge Gainsbourg e o sucesso que se seguiu foi mais do que suficiente para a levar a cantar mais uma das suas criações: "Les Sucettes" (Os Chupa-Chupas) que causou um escândalo em França, por causa do seu duplo sentido que a ingénua cantora não percebeu até dar por si nas bocas do mundo... Mas é claro que tudo isso fica aquém de "Je t'aime... Moi Non Plus", canção movida a orgásmicos suspiros de Brigitte Bardot e Jane Birkin. O sexo nunca tinha soado tão bem... É claro que a canção foi censurada e banida das rádios em Portugal, Polónia, Espanha e Reino Unido e o Vaticano até se deu ao trabalho de emitir um comunicado oficial "excomungando-a", declarando-a imoral e ofensiva ao promover e estimular "sexo sem amor". Esta canção foi inicialmente gravada com a voz de Bardot em 1968, mas quando ela acabou o namoro que tinha com Gainsbourg e já se encontrava casada com Gunther Sachs, pediu-lhe para não a lançar. Foi aí que entrou Birkin.
Alarmados com todo este protesto público contra uma simples canção tão ofegante, os patrões da Philips Records, retiraram-na do mercado, a 16 de Setembro de 1969. Marianne Faithfull, que tinha recusado fazer um dueto com Birkin nesta canção, chegou a dizer que "não percebo como é que ele conseguiu convencer Jane a gravar uma coisa destas. Ela era uma adorável rapariguinha inglesa da classe alta que ainda andava no colégio. Ele deve ter-lhe moído o juízo de tal forma, que ela acabou por ceder". Até que, a editora independente Major Minor pegou na canção, reeditou-a, tendo esta atingido rapidamente o Número Um na tabela de vendas.
Alarmados com todo este protesto público contra uma simples canção tão ofegante, os patrões da Philips Records, retiraram-na do mercado, a 16 de Setembro de 1969. Marianne Faithfull, que tinha recusado fazer um dueto com Birkin nesta canção, chegou a dizer que "não percebo como é que ele conseguiu convencer Jane a gravar uma coisa destas. Ela era uma adorável rapariguinha inglesa da classe alta que ainda andava no colégio. Ele deve ter-lhe moído o juízo de tal forma, que ela acabou por ceder". Até que, a editora independente Major Minor pegou na canção, reeditou-a, tendo esta atingido rapidamente o Número Um na tabela de vendas.
4 comentários:
Isto é que foi um ataque de bloguite aguda depois de tanto tempo (demasiado para os padrões desta casa) em banho-maria. Isto assim de rajada tem qulquer coisa de...
E quanto a este post? Sabes que depois houve um filme com a menina Birkin com uma história inacreditável: a menina está apaixonada por um belo mancebo que mais ou menos corresponde só que é gay e a única maneira de se sentir atraído por ela, é a menina se parecer ao máximo com um rapazinho e só consegue fazer amor com ela sodomizando-a, claro.
Juro que é verdade.
E agora ciao.
Pois é. Ela, no filme, até se chama Johnny e tudo. Muito à frente, aquela gente, muito para diante...
Elas comigo nunca fazem estes barulhos?!
Rose, vais ver a rapariga?
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