sexta-feira, dezembro 31, 2010
terça-feira, dezembro 14, 2010
Solid Potato Salad
Este é um video de 1944, que foi recuperado, digitalizado e colorido. Elas são as "Irmãs Ross". As irmãs de borracha, deveria acrescentar. A canção dura um minuto, mas vejam o que elas fazem a seguir...
Apreciem.
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Coltrane Forever
Album: Olé Coltrane (1961) - John Coltrane
Personnel:
John Coltrane - soprano sax
Eric Dolphy - flute
Freddie Hubbard - trumpet
McCoy Tyner - piano
Reggie Workman - bass
Art Davis - bass
Elvin Jones - drums
Mude
quinta-feira, dezembro 09, 2010
sexta-feira, outubro 22, 2010
Dame Paula Rego
Após a cerimónia, que decorreu ontem no Palácio de Buckingham, a artista qualificou a investidura como uma "experiência maravilhosa".
"É um grande reconhecimento, mas penso ser também bom conseguir vender os próprios trabalhos. Demorou muitos anos até o conseguir fazer" - disse, citada pela agência Press Association.
Ao receber o segundo maior grau desta Ordem, criada em 1917, Paula Rego passa a ter o título de Dama - o equivalente ao Sir usado pelos homens - que pode usar antes do nome.
É a quarta pintora a receber esta honra, depois das distinções atribuídas a Laura Knight, Ethel Walker e Elizabeth Blackadder.
A distinção tinha sido anunciada a 12 de Junho, a propósito do aniversário da rainha, que todos os anos homenageia pessoas que se tenham distinguido nas respetivas áreas, nomeadamente nas artes.
Embora tenha nascido em Lisboa, em 1935, Paula Rego é considerada uma das melhores pintoras vivas no Reino Unido.
Paula Rego chegou a Londres para estudar em 1952 na Slade School of Art, onde conheceu o marido, o pintor britânico Victor Willing.
Depois de um período em Portugal, Paula Rego acabou por se instalar na capital britânica em 1976, onde mantém residência e continua a trabalhar.
Hoje, confessou que encontra motivação na "curiosidade" e no desejo de "tentar fazer algo diferente".
"Tento sempre fazer melhor, tento sempre fazer melhores desenhos e quadros. O que eu gosto de fazer é desenhar muito" - disse.
Paula Rego foi agraciada ao mesmo tempo que dezenas de outras personalidades das artes, da moda e da ciência, numa cerimónia com rituais antigos.
Para os graus mais altos, os condecorados têm de se ajoelhar perante a rainha e são ordenados com o toque da espada nos ombros antes de receberem a insígnia.
Entre os homenageados estavam Brian Cox, físico que foi músico na juventude mas que hoje é conhecido como um dos melhores comunicadores científicos, e Charles Blanchflower, economista que fez parte do Banco de Inglaterra e que avisou para o perigo de uma crise financeira.
A atriz Vicki Michelle, que se celebrizou devido ao papel de Yvette na série "'Allo 'Allo!", foi condecorada pelo trabalho em causas de solidariedade.
Fonte: Expresso Online
terça-feira, outubro 12, 2010
segunda-feira, outubro 11, 2010
sábado, outubro 09, 2010
Birthday Party
Se fosse vivo, John Lennon continuaria a ser, aos 70 anos, um activista pela paz, afirmou a viúva do cantor, Yoko Ono a um dia de se comemorar a data do seu nascimento.
John Lennon, um dos mais criativos músicos do pop rock, nasceu a 9 de Outubro de 1940 e foi assassinado a 8 de Dezembro de 1980, em Nova Iorque.
Para assinalar o aniversário do nascimento estão previstas várias iniciativas que recordam o património musical de John Lennon a solo e com os Beatles.
Yoko Ono afirmou que, se fosse vivo, Lennon estaria hoje muito mais descontraído com a idade e com o facto de celebrar 70 anos do que quando festejou 40. Continuaria a ser um activista pelos direitos humanos e pela paz porque, defendeu, «é preciso fazer alguma coisa para mudar o rumo do mundo».
Esta semana foram editados os álbuns a solo do músico britânico numa versão remasterizada. A viúva do cantor afirmou esperar «que esta reedição faça chegar a sua música incrível a novos públicos e que quem já está familiarizado com o seu trabalho encontre uma renovada inspiração».
«As suas letras são tão pertinentes hoje como no tempo em que foram escritas», adiantou Ono, sublinhando o título que foi dado a esta reedição, Gimme some truth (Dêem-me alguma verdade - em tradução livre).
Com o objectivo de recordar John Lennon, o YouTube divulgará no sábado mensagens de várias figuras, como o ex-baterista dos Beatles, Ringo Starr, e o actor Jeff Bridges.
Também o Google assinalou hoje a data com um vídeo na sua página de pesquisa e com a mudança do seu logótipo.
Fonte: Jornal Sol online
segunda-feira, setembro 27, 2010
sábado, setembro 25, 2010
Perto do Coração Selvagem
Clarice Lispector (1920-1977)
quinta-feira, setembro 16, 2010
Party Time
Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia! - António Gedeão
segunda-feira, agosto 30, 2010
Slow Train Coming
Bob Dylan pinta e desenha frequentemente desde os anos 60 - a capa de "Self Portrait", de 1970, é da sua autoria - mas só nos últimos três anos tem mostrado este lado da sua vida artística em exposições. Entre 4 de Setembro e 30 de Janeiro de 2011, o Museu Nacional de Arte da Dinamarca, em Copenhaga, mostra um novo capítulo da carreira do Dylan pintor. Depois de aguarelas e desenhos de pequena dimensão, o americano voltou-se para os acrílicos e para obras de grande escala. "The Brazil Series", a primeira exposição de pinturas de grandes dimensões de Dylan, inclui 40 pinturas e oito desenhos criados nos últimos dois anos.
As obras mostram "retratos da vida diária nas cidades e no campo", avistados por Dylan em viagens pelo Brasil, informa uma sinopse da exposição: "Vinicultores, ciganos, políticos, apostadores e 'gangsters'.
Uma grande colecção de motivos e assuntos que acentua o fascínio do artista pela diversidade do Brasil. As obras surgem quase como registos antropológicos, despidas de quaisquer sentimentos românticos, preconceitos ou comentários sociais. O motivo em si mesmo, o seu potencial de composição, e a narrativa que lhe está implícita parecem ser as coisas que mais interessam ao artista".
Dylan fez esboços nos locais, em guardanapos ou sacos de papel, que funcionaram como pontos de partida para o trabalho no ateliê, onde adensou a linha narrativa por trás de cada imagem, seguindo a tradição figurativa do século XX, na linha de pintores como George Bellows e Thomas Hart Benton, refere o mesmo texto. É uma obra que não complementa ou dá novos sentidos às canções de Dylan, antes funciona como um universo específico. "Se pudesse expressar o mesmo numa canção, teria escrito uma canção", disse Dylan durante a preparação da mostra.
Coincidindo com a abertura da exposição, será editado o livro "Bob Dylan. The Brazil Series", a primeira análise com profundidade crítica e histórica da obra visual do músico.
Fonte: Ípsilon, 13/Agosto/2010
The Blue Note
Eric Clapton - Autobiografia
Here, There and Everywhere
Peça de porcelana atingiu dez vezes o valor que era esperado. Objeto fez parte de um leilão ligado aos Beatles, em Liverpool.
O vaso em porcelana branca, decorado com frisos e motivos florais azuis, foi usado pelo músico quando vivia em sua casa de Tittenhurst Park no condado de Berkshire (sudeste da Inglaterra), entre 1969 e 1972.
A peça, avaliada em 1.000 libras no máximo no catálogo, foi adquirida por um colecionador estrangeiro durante a 33ª convenção dos Beatles de Liverpool.
O vaso tinha sido dado por John Lennon a John Hancock, um pedreiro que fez alguns trabalhos para ele. O músico lhe havia proposto guardá-lo e usá-lo como um jarro de flores, após a instalação de um novo banheiro.
A peça foi conservada durante 40 anos, até a morte do pedreiro. A decisão de vendê-la foi tomada pelo filho.
Fonte: Agência France Press via jornal "O Globo".
Segundo a amiga Pureza Silva, que me "ofereceu" este presente via Facebook é "uma preciosidade... testemunha o(cu)lar das partes mais íntimas do idolatrado Sir JohnLennon - é emocionante"...
sexta-feira, agosto 20, 2010
The Eye Of Jazz
Este post foi integralmente copiado, com a devida autorização do dono, do excelente Disto e Daquilo, aqui mesmo ao lado.
quarta-feira, agosto 18, 2010
Come, Tell Me How You Live
Os editores não gostaram. Não havia trama nem crime. Era como mostrar o álbum de férias a estranhos. O que é que os leitores dela tinham a ver com aquilo?
Quase tão lida quanto a Bíblia, Mrs Mallowan não puxou dos galões. Disse que o livro era “uma frivolidade”, como se falasse de um par de sapatos.
Foi um sucesso, claro, e mais de sessenta anos depois continua em edição de bolso e politicamente incorrecto – vários turcos e pelo menos um árabe “sub-humano” saem daqui para a glória. Mas de ninguém a autora ri como de si própria, ansiosa, voluntariosa e volumosa.
Foi no deserto sírio, no intervalo dos cacos - hoje expostos no Museu Britânico, mas também no Museu de Alepo - que Agatha Christie escreveu muitos dos seus crimes. Na Síria é a memória de como foi inteiramente feliz ali. Os árabes gostavam quando ela chegava. Tudo a fazia rir.
Na Síria - Agatha Christie Mallowan
Prefácio de Alexandra Lucas Coelho
Tinta da China, 2010
terça-feira, agosto 17, 2010
Um Pastel Em Belém
Beleza, vaidade, sexo, talentos, processos de criação, eventos sociais, transformação. Cada sala tem um tema, ecrãs e sofás. Ao fundo, uma imagem em loop de Warhol a correr na direcção dos visitantes. Para montar esta exposição, Judith Benhamou mergulhou de cabeça nos arquivos do Museu Andy Warhol, em Pittsburgh, e nas memórias dos (poucos) colaboradores sobreviventes do artista. Nas suas investigações descobriu verdadeiras pérolas, como um anúncio da Coca-Cola light: "Andy Warhol fazia tudo, não tinha preconceitos. Ele estava apostado em construir um império económico e conseguiu." O resultado é um anúncio piroso, com Warhol inexpressivo, no meio de gente feliz, a beber Coca-Cola.
Numa outra sala, fechada em cortinas de veludo vermelho escuro, outra preciosidade: um episódio da série "Barco do Amor" onde Andy Warhol aparece como convidado. "Ele é péssimo a representar! Falei com o produtor da série e ele disse que trabalhar com ele foi um verdadeiro pesadelo, nunca sabia os textos, nem o que fazer", conta Benhamou.
Na exposição pode ver-se também excertos do último "Andy Warhol's 15 Minutes", o programa da MTV criado e apresentado por si, com um último episódio inteiramente dedicado a Warhol, aquando da sua morte, com imagens do seu funeral. No entanto, esta não será a última imagem que irá ver: "Não queria que a exposição acabasse de forma triste", explica a comissária. Assim, a última obra a ser exibida é um videoclip que Warhol fez para os "The Cars".
Cinema
O que esta exposição não mostra - já que se concentrou apenas nas criações televisivas de Warhol - é o lado cinematográfico, obscuro e artístico de Warhol. Começaram por ser horas de imagens gravadas de pessoas a fazer coisas tão simples como dormir ("Sleep", 1963), beijar ("Kiss", 1963/64), a cortar o cabelo ("Haircut", 1963) ou a ter sexo oral ("Blowjob", 1964). Warhol gostava de ver, sem interferir. Era o oposto de um realizador, já que com os seus filmes não tentava mostrar a sua visão: ele era um voyeur e a câmara os seus olhos. As imagens eram gravadas a preto e branco e depois exibidas em slow motion. Mais tarde, os seus filmes passaram a ter guiões. "Chelsea Girls" e "Couch" são exemplos disso. Guiões loucos que raramente passavam de indicações de acção e eventuais diálogos. Os actores eram todos os que gravitavam em redor de Warhol. Os proscritos da sociedade, travestis, drogados, deprimidos e aspirantes a artistas, que encontravam em "The Factory" o ateliê de Andy, uma espécie de casa. Havia drogas e sexo para todos e Warhol alimentava a sua carreira com os impulsos mais negros dos outros.
Fonte: ionline.
Até 14 de Novembro. Fui ver e gostei muito. Vão ver.