
Explora o que de bom há em teus dias
Em folguedos, descantes e orgias…
De teus andrajos faz vestes reais
Promove divertidos arraiais,
Inventa toda a sorte de utopias,
Enterra o baú das arrelias
Que o dia de hoje vai… não volta mais
“MEMENTO, HOMO, QUIA PULVIS ES”!
Salmeará numa antífona plangente
O sacerdote amanhã lá na ermida:
Do pó vieste e pó és outra vez
Quando a Morte, rindo alarvemente
Expulsar desse corpo a doce Vida!
Soneto de António de S.Tiago
Que bom, esta no fim!
ResponderEliminarBjs
Soneto lindo e imagem tão linda quanto!
ResponderEliminarSó agora (estava a visitar o blogue da Alice) é que percebi aquela cena do desafio... desculpa o comentário a despropósito. Por vezes sou tão lento que parece que estou parado!
ResponderEliminar:-)
É Carnaval, ninguém leva a mal, no worries!
ResponderEliminarO teu Pai era um poeta modernista.
ResponderEliminarParabéns, mesmo.
João, era e é! O meu Pai continua vivinho da costa e Deus o conserve assim por muito tempo! rsrsr...
ResponderEliminarDesculpa. Eu sei que está vivo da silva e da costa!!!
ResponderEliminarMas, continua a poetisar modernista?
Dá um abraço nele, tá?
Um beijo para ti.
Bé, seu pai é uma jóia rara.
ResponderEliminarParabéns a ele pelo poema.
Abracos
Quando li "era um poeta..." fiquei desconfiado de mim mesmo!
ResponderEliminarObrigado a todos
António de S.Tiago